Cotações
La Niña pode não chegar neste verão
As previsões climáticas para o segundo semestre de 2024 têm gerado preocupações para a agricutlura, especialmente com a possibilidade de retorno da La Niña. Desde o início do ano, algumas simulações numéricas sugeriam um cenário favorável ao estabelecimento do fenômeno, o que poderia impactar diretamente o planejamento agrícola, sobretudo na região Sul do Brasil, onde as chuvas tendem a se tornar mais escassas, enquanto no Norte e Nordeste, o regime de precipitações se torna mais bem distribuído.
Produção de grãos no Brasil deve cair para 298,6 milhões de toneladas
A safra de grãos no Brasil em 2023/24 está projetada para alcançar 298,6 milhões de toneladas, segundo o último relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira (13). Esse número representa uma queda de 21,2 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior, resultado das condições climáticas desfavoráveis que impactaram a produtividade das lavouras.
Produtores do RS terão mais prazo para renegociar dívidas
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta terça-feira (13), por meio da Resolução CMN nº 5162, a prorrogação das dívidas bancárias dos produtores rurais do Rio Grande do Sul até o dia 16 de setembro. A decisão foi tomada durante uma reunião extraordinária e busca aliviar a pressão financeira sobre os agricultores que enfrentam dificuldades devido às condições climáticas adversas no estado.
Greening e clima derrubam produção de laranja
O Rabobank publicou um novo relatório sobre o mercado de suco de laranja, com análise de Andrés Padilha, revelando que os preços globais do produto estão próximos de atingir níveis históricos. A safra 2024/25 enfrenta uma redução significativa de 24% em comparação com a anterior, o que agrava o desequilíbrio do mercado. Esse cenário é atribuído a uma série de fatores climáticos e fitossanitários que têm impactado o cinturão citrícola brasileiro, particularmente no estado de São Paulo, principal produtor de laranja do país.
Brasil lidera produção e consumo de biocontrole: um olhar sobre o crescimento sustentável na agricultura
O Brasil, já conhecido por sua vasta produção agrícola, agora emerge como o maior produtor e consumidor de agentes de biocontrole no mundo, conforme divulgado em um artigo publicado na Embrapa. O estudo, conduzido pelos pesquisadores Wagner Bettiol, da Embrapa Meio Ambiente, e Flávio H. V. de Medeiros, da Universidade Federal de Lavras, destaca as razões que levaram o país a essa posição de liderança global.
Safra americana derruba preços do milho
Segundo Fabio Meneghin, fundador da Veeries, desde o início de junho, os preços internacionais do milho registraram uma queda de pouco mais de 10%, impulsionados pelas excelentes condições da safra nos Estados Unidos. A expectativa de uma colheita robusta por lá tem pressionado os preços para baixo, o que reflete diretamente no mercado global de grãos.
Associação alerta: mudança na legislação pode impactar produção sustentável de bioinsumos
A Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS) e o Grupo Associado de Agricultura Sustentável (GAAS) emitiram um alerta à sociedade brasileira, destacando os riscos que a Nova Lei dos Agrotóxicos (Lei nº 14.785, de 2023) impõe à produção de bioinsumos para uso próprio pelos agricultores. As informações foram divulgadas em uma carta aberta na última sexta-feira (09).
Redução na emissão de gases no azeite
A Filippo Berio, líder global em azeites, divulgou um relatório de sustentabilidade que destaca investimentos para tornar a produção mais sustentável. A empresa registrou reduções no consumo de energia, água, emissões de gases e produção de resíduos, mostrando seu compromisso com a inovação responsável e segurança alimentar, segundo Leonardo Scandola, Diretor Comercial da Filippo Berio na América Latina.
Colheita de algodão avança, mas divergências de preços limitam negociações
Com o avanço na colheita e no beneficiamento do algodão em pluma, os agentes do mercado têm se concentrado no cumprimento dos contratos a termo, negociados a preços mais vantajosos em comparação ao mercado à vista.
Novas soluções financeiras para o agronegócio
O PIB do agronegócio brasileiro em 2024 atingiu R$ 2,45 trilhões, registrando uma queda de 2,20% no primeiro trimestre, segundo o Cepea. A participação do setor no sistema econômico foi de 21,5%, inferior aos 24,0% de 2023, devido à redução nos preços e na produção. Na agropecuária, a desvalorização das commodities e a menor projeção anual também contribuíram para o declínio.