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Agrotóxicos


Em agosto de 2024, o Brasil teve 5,65 milhões de hectares queimados, quase metade do total desde janeiro. Esse mês foi o pior da série histórica do Monitor do Fogo. As pastagens foram responsáveis por 24% das queimadas. São Paulo registrou 86% da área queimada no estado no mês, principalmente em áreas de cultivo de cana. O Cerrado foi o bioma mais afetado, com 2,4 milhões de hectares queimados, ou 43% do total nacional.

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Em 12 de setembro, a Rússia lançou um míssil que atingiu um navio civil ucraniano no Mar Negro, o qual estava a caminho do Egito com uma carga de trigo. O ataque ocorreu fora das águas territoriais ucranianas, em águas romenas próximas à foz do Rio Danúbio. O presidente Volodymyr Zelenskiy informou que, felizmente, não houve vítimas no incidente, mas ressaltou a gravidade da situação.

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O Brasil inicia sua participação nos eventos internacionais de 2024/25 com o seminário Cotton Brazil Outlook, marcado para esta sexta-feira (13) em Nova Déli, Índia. O evento, realizado no hotel The LaLit New Delhi, é o primeiro presencial no país promovido pelo Cotton Brazil, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Destinado a empresários, investidores e líderes governamentais da indústria têxtil indiana, o seminário visa promover o algodão brasileiro globalmente.

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De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul segue em ritmo lento, especialmente em relação aos saldos remanescentes da safra anterior. Os moinhos mantêm estoques elevados, reflexo da baixa demanda e da redução das moagens durante o mês de agosto, o que resultou em volumes mais confortáveis de estoque para o mês de setembro. Além disso, a oferta de trigo da nova safra ainda não é suficiente para impulsionar as negociações.

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No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul o mercado ainda está lento, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado lento. Nas indicações, manutenção: Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 66,00 e Montenegro a R$ 67,00. Vendedores a partir de R$ 63,00 no FOB interior. Não ouvimos negócios nesta quinta-feira”, comenta.

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Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em alta, acompanhando o tom dos mercados internacionais, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório que elevou em 1 milhão de toneladas a estimativa da produção americana de milho, surpreendendo o mercado e pressionando os preços. No entanto, a produção mundial foi revisada para baixo, o que garantiu o equilíbrio e alta de cotações na Bolsa de Chicago, que fechou setembro/24 cotado a US$ 3,86 (+5,75 de alta)”, comenta.

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No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul os preços subiram um pouco, com negócios parados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “R$ 141,00 para entrega setembro, e pagamento 04/10. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 133,50 Cruz Alta – Pagamento em 04/10 R$ 133,50 Passo Fundo – Pagamento em 04/10 R$ 133,00 Ijuí – Pagamento em 04/10 R$ 132,00 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 04/10 Preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 122,00 a saca, para o produtor”, comenta.

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A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta nesta quinta-feira, impulsionada por relatórios positivos do WASDE e vendas externas. Segundo informações da TF Agroeconômica, o contrato de novembro/24, referência para a safra brasileira, subiu 1,02%, encerrando a $ 1010,75 por bushel. Já o contrato de janeiro/25 apresentou alta de 1,03%, atingindo $ 1029,50 por bushel. O farelo de soja para outubro avançou 0,92%, com preço de $ 318,9 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês teve alta de 1,38%, cotado a $ 40,33 por libra-peso.

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Segundo estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos na safra 2023/2024 pode encerrar em 298,41 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 21,4 milhões de toneladas em comparação ao ciclo anterior. A queda esperada é atribuída à irregularidade nas chuvas no início do plantio, aliada à baixa precipitação durante o ciclo das lavouras nas regiões Centro-Oeste, Matopiba, São Paulo e Paraná. No Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas afetou as lavouras de primeira safra, o que contribuiu para a diminuição no volume total.

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Segundo o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, uma frente fria avança pelo Sul do Brasil nos próximos dias, trazendo chuvas volumosas para a região, o que beneficia os produtores. O estado do Rio Grande do Sul já registrou mais de 40 mm de precipitação em algumas estações na tarde de quinta-feira (12.09). No entanto, a qualidade da água da chuva foi prejudicada pela presença de fumaça, resultando em chuva ácida.

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