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Agrotóxicos


No dia 28 de outubro uma fiscalização realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu  2.119 pacotes de 5 quilos de arroz em uma rede de supermercados de Araraquara, em São Paulo. Segundo informações divulgadas pelo Mapa, o alimento é empacotado por uma empresa do Rio Grande do Sul e estava completamente fora da classificação. Na embalagem, constava que o produto era arroz classe longo fino e tipo 1, mas em análise fiscal, o produto apresentou-se como tipo 3. Os fiscais afirmam que a irregularidade se caracteriza como fraude ao consumidor.

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Os prêmios de exportação de milho em Paranaguá subiram nesta quinta-feira, refletindo um movimento dos vendedores que ajustaram os valores para embarques previstos entre novembro e janeiro. No entanto, compradores mantiveram suas ofertas inalteradas ou optaram por não participar das negociações para esse período, demonstrando interesse apenas nos embarques da próxima Safrinha, que ainda não foi plantada. Nos prêmios para o milho em Paranaguá, a cotação para novembro e dezembro foi de 135 centavos, com uma leve elevação para 150 centavos em janeiro, enquanto a posição para fevereiro se manteve estável. 

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O mês de outubro chegou ao fim com valorização do milho. De acordo com o boletim informativo do Cepea, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) chegou a R$ 72,94/saca de kg, acumulando valorização de 13,4% no mês e atingindo o maior patamar desde 18 de abril de 2023.

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De acordo com dados da TF Agroeconômica, os principais contratos de milho encerraram a sexta-feira com alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), impulsionados pela demanda interna e pelo suporte do dólar e do mercado de Chicago. O contrato para novembro acumulou um ganho semanal de 0,59%, enquanto o contrato de janeiro subiu 1,43%. A demanda interna elevada e as incertezas em torno do plantio da safra safrinha deram suporte adicional aos preços, embora tenham surgido alertas no mercado em função da redução nas previsões de exportação pela Anec.

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A última semana foi marcada pela estabilidade dos preços da soja. De acordo com levantamento realizado pelo Cepea, a demanda por óleo de soja e a valorização cambial foram as responsáveis pelo suporte das cotações,  uma vez que o fortalecimento do dólar frente ao real torna as exportações de soja mais competitivas, beneficiando produtores brasileiros.

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A TF Agroeconômica emitiu recomendações importantes para os agentes do mercado de milho. Para vendedores, como agricultores, cooperativas e cerealistas, a orientação é aproveitar o momento atual e vender o produto antes que os preços caiam, pois o milho nacional está mais caro que o importado, mesmo com o dólar elevado. Com uma previsão de safrinha maior, a tendência é de queda nos preços. Já os compradores, como exportadores e indústrias, são aconselhados a vender contratos futuros na B3 para reduzir o custo da matéria-prima.

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No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços subiram ao longo da semana com câmbio e prêmios, segundo informações da TF Agroeconômica. “R$ 146,00 para entrega em novembro, e pagamento 14/11, no Porto. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 138,50 Cruz Alta – Pagamento em 14/11. R$ 138,50 Passo Fundo – Pagamento em 14/11. R$ 137,50 Ijuí – Pagamento em 14/11. R$ 137,00 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 14/11. Preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 126,00 a saca, para o produtor”, comenta.

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O mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou o dia próximo ao equilíbrio, impulsionado por novas vendas externas, mas acumulou perdas ao longo da semana, segundo a TF Agroeconômica. O contrato de soja para novembro de 2024, referência para a safra brasileira, fechou estável a US$ 982,50 por bushel, enquanto o contrato para janeiro de 2025 teve leve queda de 0,08%, encerrando a US$ 993,75. O farelo de soja para dezembro recuou 1,40%, cotado a US$ 295,3 por tonelada curta, e o óleo de soja para o mesmo mês registrou alta de 2,57%, fechando a US$ 46,30 por libra-peso

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De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de soja enfrenta uma série de influências que podem afetar significativamente os preços, sobretudo em função das incertezas políticas nos Estados Unidos. Atualmente, a resistência técnica em Chicago para o contrato de janeiro de 2025 está se mantendo acima dos níveis da guerra comercial de 2017, um efeito sustentado pelo bom desempenho das exportações americanas, impulsionado pela antecipação das compras chinesas devido a uma possível vitória de Donald Trump, que poderia reintroduzir tarifas contra a China. Caso Kamala Harris vença, espera-se que a maior oferta e a demanda reduzida pressionem os preços para baixo, refletindo uma tendência negativa para a soja norte-americana.

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A semana começa com previsão de chuvas volumosas em diversas regiões do Brasil, com volumes que podem ultrapassar 150 mm. De acordo com o meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues, sistemas de baixa pressão e alta umidade alimentarão as precipitações, especialmente no Sudeste de Mato Grosso, Sul de Goiás, Nordeste do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Triângulo Mineiro e Sul de Minas Gerais.

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