Agrotóxicos

Redução tarifária EUA-China impacta mercado da soja
O primeiro mês cotado da soja na Bolsa de Chicago encerrou a quinta-feira (15) em US$ 10,51 por bushel, após ter atingido US$ 10,67 ao longo da semana. Segundo a Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema) referente a semana de (09/05 a 15/05), publicada na quinta-feira (15), o recuo foi motivado por três fatores principais: a redução de tarifas entre Estados Unidos e China, a alta nas cotações do óleo de soja e a divulgação de uma estimativa de safra mais enxuta nos EUA.

Gripe aviária não é transmitida por carne ou ovos: consumo segue seguro, dizem especialistas
Apesar da confirmação do primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja comercial no Brasil, o consumo de carne de frango e ovos segue totalmente seguro para a população. A informação foi reforçada por autoridades sanitárias e especialistas, após a detecção do vírus em um matrizeiro em Montenegro, no Rio Grande do Sul.

Milho segue em queda: E agora?
Segundo análise da TF Agroeconômica, as cotações do milho continuam em queda acentuada, tanto no mercado físico (com recuo de 0,19% no dia e 8,99% no mês, de acordo com o CEPEA) quanto no mercado futuro da B3. Diante da ampla oferta atual de matéria-prima, a consultoria recomenda que produtores fixem os preços imediatamente, antes da intensificação da colheita em julho, período sazonalmente marcado por pressões de baixa. A TF destaca que já vem orientando essa estratégia há mais de dois meses, e quem seguiu a recomendação estaria obtendo um ganho de cerca de R$ 14,00 por saca até o momento

Soja encerrou a semana sem ritmo
No Rio Grande do Sul, a colheita da soja estava praticamente finalizada em 15 de maio de 2025, com cerca de 98% da área cultivada já colhida, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Indicações no porto, para entrega maio e pagamento 30/05 na casa de R$ 135,00, marcando manutenção. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 130,00(-1,51%) Cruz Alta – Pgto. 30/05 – para fábrica R$ 130,00(-1,51%) Passo Fundo – Pgto. 30/05 R$ 130,00(-1,51%) Ijuí – Pgto. 30/05 – para fábrica R$ 131,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. meados de junho. Preços de pedra, em Panambi, caíram para R$ 120,00 a saca, para o produtor”, comenta

Soja fecha mista em Chicago após semana volátil
Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sexta-feira (16) de forma mista, refletindo uma semana marcada por forte volatilidade. O contrato de julho, referência para a safra brasileira, recuou -0,12% ou $ -1,25 cent/bushel, fechando a $ 1050,00. Já o contrato de agosto caiu -0,10% ou $ -1,00 cent/bushel, cotado a $ 1046,25. No mercado de derivados, o farelo de soja para julho fechou em queda de -1,52% ou $ -4,5/ton curta a $ 291,90, enquanto o óleo de soja recuou -0,79% ou $ -0,39/libra-peso, finalizando a $ 48,93

Consultoria recomenda cautela aos produtores
Segundo análise da TF Agroeconômica, o mercado da soja segue pressionado por fatores políticos e climáticos, especialmente nos Estados Unidos, onde o Congresso bloqueou um projeto que prorrogaria os créditos fiscais (45Z) para produtores de biodiesel. Essa medida, ainda não definitiva, gerou impacto negativo nas cotações. No entanto, a consultoria vê espaço para um otimismo moderado: o aumento dos estoques mundiais (exceto China) foi de apenas 1 milhão de toneladas, número considerado baixo e que pode ser rapidamente afetado por oscilações na demanda global, seja com a aprovação de subsídios nos EUA, a volta do B15 no Brasil ou aumento do consumo na Europa

Cenário global incerto pressiona juros no Brasil
No último dia 7 de maio, o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa básica de juros dos EUA entre 4,25% e 4,50%, conforme já precificado pelo mercado. Apesar da pressão do presidente americano por cortes que estimulem a economia, a expectativa é de que reduções ocorram apenas a partir do terceiro trimestre, podendo chegar a 0,75 ponto percentual, a depender dos efeitos das tarifas comerciais impostas globalmente

Dessecação pré-plantio é aliada do cotonicultor
Segundo informações do Grupo de Estudos em Cultura do Algodoeiro da Universidade Federal de Viçosa (Gecotton/UFV), o manejo adequado de plantas daninhas é fundamental para o sucesso do cultivo do algodão em sistema de plantio direto (SPD). Essas plantas competem com o algodoeiro por nutrientes, luz e água, além de servirem como abrigo para pragas e doenças. Por isso, é essencial adotar práticas integradas de controle, como a aplicação de herbicidas seletivos, rotação de culturas e controle mecânico

Ureia: insumo essencial exige manejo estratégico
Segundo informações da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), divulgadas pela Autem Trade Company, a ureia representa mais de 60% do consumo de fertilizantes nitrogenados no Brasil e é amplamente utilizada em culturas de alta exigência nutricional como milho, soja, trigo, café e pastagens. Com 46% de nitrogênio em sua composição e alta solubilidade, esse insumo se tornou peça-chave na adubação nacional. Contudo, seu uso eficiente exige atenção técnica e operacional

Tecnologia que protege o bolso e o planeta
Segundo Daniel Trigo, Executivo Industrial, o agronegócio brasileiro está passando por uma verdadeira revolução tecnológica com impacto direto na produtividade, nos custos e na sustentabilidade ambiental. Duas inovações de ponta estão mudando a forma como controlamos ervas daninhas nas lavouras: a pulverização Green-on-Brown e Green-on-Green, que usam sensores óticos, câmeras e inteligência artificial embarcada em pulverizadores para aplicar herbicidas somente onde é realmente necessário