Agrotóxicos

Bioinsumos: entidades reforçam proposta de PL que vai regulamentar o setor
Em um esforço coletivo que teve início ainda em fevereiro de 2024, 52 entidades do setor produtivo e indústria trabalharam intensamente em uma proposta consensual de texto para o Projeto de Lei (PL) de Bioinsumos. Dentre as entidades que trabalharam no texto, cabe destacar as entidades signatárias da presente carta, que buscaram desde o início do projeto harmonizar os entendimentos entre as indústrias, produtores, pesquisadores e agentes regulatórios, participando ativamente da construção do texto.

China prevê recorde na produção de cereais
Um funcionário importante do Ministério da Agricultura da China anunciou hoje que a produção de cereais do país deve ultrapassar o recorde de 700 milhões de toneladas, representando um aumento de 0,7% em relação à safra de 2023, que foi de 695,41 milhões de toneladas. As informações foram divulgadas pela Reuters, com dados do Escritório Nacional de Estatística. Zhang Xingwang, vice-ministro da Agricultura e Assuntos Rurais, destacou que a produção de grãos na China se manteve estável por nove anos consecutivos, com a expectativa de que este ano alcance pela primeira vez 1,4 trilhão de jin

Chuvas extremas e enchentes: Espanha e Brasil mostram impacto da crise climática
As intensas chuvas que atingiram a província de Valência, na Espanha, e o estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, em maio de 2024, destacam um cenário de eventos climáticos extremos com características semelhantes e consequências graves. Em ambos os locais, chuvas recordes em períodos curtos geraram enchentes históricas, desabrigaram milhares de pessoas, além de expor a fragilidade das infraestruturas urbanas e rurais frente a esses eventos.

Câmara aprova projeto que fortalece CBIOs
Na quarta-feira (30), a Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, o relatório do deputado Benes Leocádio (União-RN) ao Projeto de Lei 3.149/2020, que inclui produtores independentes de matéria-prima para biocombustíveis na Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). A proposta permite que esses produtores acessem receitas geradas pelos Créditos de Descarbonização (CBios), fundamentais na redução das emissões de gases de efeito estufa.

Alta nos prêmios do milho aquece Paranaguá
Os prêmios de exportação para o milho em Paranaguá registraram alta, conforme destaca a TF Agroeconômica. Nesta quinta-feira, os vendedores elevaram os prêmios, enquanto compradores se mantiveram inalterados ou ausentes para os embarques de novembro a janeiro, concentrando o interesse na próxima Safrinha, que ainda não foi plantada. Em novembro, o prêmio de venda foi para 138 pontos acima de dezembro, com a base de compradores mantendo-se em 134. Já para janeiro, o prêmio de venda subiu 20 pontos, situando-se em 150, com compradores permanecendo em 120.

Confira como está se comportando o mercado de milho
No mercado futuro do milho do estado do Rio Grande do Sul, para safra a ser colhida em janeiro, indústrias de ração indicam preços entre R$ 71,00 até R$ 73,00 (serra) entregues em suas instalações, segundo a TF Agroeconômica. “Preços de compra da indústria. Santa Rosa a R$ 73,00; Não-Me-Toque a R$ 74,00; Marau e Gaurama R$ 74;00 Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 75,00 e Montenegro a R$ 77,00. Preços de pedra em Panambi, R$ 64,00”, comenta

Realização de lucros pressiona milho na B3
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho encerrou o mês de outubro com alta significativa, tanto na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) quanto no indicador Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No acumulado mensal, o contrato de novembro da B3 subiu 5,82%, enquanto o indicador Cepea registrou uma valorização ainda maior, de 13,44%. Esse aumento foi sustentado pela alta do dólar, que teve valorização de 6,14% em outubro, impulsionando a demanda externa. Além disso, a entressafra no Brasil gerou uma forte demanda interna, com indústrias competindo com exportadores pelos lotes, enquanto produtores seguravam a oferta para obter melhores preços.

Soja teve movimento em alguns estados
O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul registrou um dia de boas altas e alinhamento dos fatores, segundo informações da TF Agroeconômica. “Chicago, prêmios e câmbio subiu, voltando a dar oportunidades aos produtores. R$ 144,00 para entrega novembro, e pagamento 14/11, no Porto. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 136,50 Cruz Alta – Pagamento em 14/11. R$ 136,50 Passo Fundo – Pagamento em 14/11. R$ 135,50 Ijuí – Pagamento em 14/11. R$ 135,00 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 14/11. Preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 125,00 a saca, para o produtor”, comenta.

Chicago: Soja sobe com exportações fortes
A soja negociada em Chicago registrou alta nesta quinta-feira, impulsionada pela demanda aquecida por grãos e subprodutos nos Estados Unidos, conforme destacou a TF Agroeconômica. Segundo o fechamento do dia, o contrato de novembro de 2024, referência para a safra brasileira, subiu 0,61%, ou 6,00 cents/bushel, encerrando a $982,50. O contrato de janeiro de 2025 subiu 0,33%, ou 3,25 cents/bushel, a $994,50. No entanto, o farelo de soja para dezembro fechou em queda de -0,70%, a $299,5, enquanto o óleo de soja subiu 3,04%, a $45,14/libra-peso.

Região Sul pode ter queda de granizo neste fim de semana
A região Sul do Brasil deve enfrentar um final de semana marcado por chuvas intensas e a possibilidade de granizo, condições que trazem preocupação para produtores rurais que cultivam soja, milho e trigo. De acordo com o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, um sistema de baixa pressão se formou sobre o Paraguai e deve avançar para o território brasileiro, intensificando a instabilidade climática principalmente no Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná. Esse fenômeno trará precipitações volumosas e tempestades com risco de granizo em áreas isoladas, o que pode prejudicar as culturas em fase de desenvolvimento ou colheita.