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Agrotóxicos


Os preços do leite no Brasil registraram uma queda de 1,5% em termos reais em julho, interrompendo uma tendência de alta que se estendia desde novembro de 2023. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a média nacional caiu para R$ 2,7225 por litro. Apesar da redução, o valor ainda é 7,9% superior ao de julho de 2023, ajustado pelo IPCA de julho/24. Embora o preço pago aos produtores tenha subido 30,1% desde o início do ano, a média de R$ 2,50 por litro acumulada de janeiro a julho é 11,5% inferior à do mesmo período do ano passado.

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Segundo o relatório mais recente do Rabobank, até o final de julho, foram colhidas 333 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com mais de 50 milhões de toneladas colhidas na segunda quinzena do mês. A qualidade da cana melhorou em julho, passando de 140 kg de ATR por tonelada de cana em junho para 147 kg de ATR por tonelada em julho. 

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As recentes queimadas que atingiram o interior de São Paulo, com um prejuízo estimado em mais de R$ 1 bilhão, não devem causar um impacto significativo no mercado de seguro rural. De acordo com Fábio Damasceno, membro da comissão de seguro rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), os danos poderiam ter sido muito mais graves se o fogo tivesse atingido a colheita de inverno, já encerrada.

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As previsões para a safra de algodão 2024/25 indicam um crescimento na área plantada, que deve aumentar 4% em relação à safra anterior, alcançando 2 milhões de hectares, segundo dados divulgados na estimativa Céleres® da safra de grãos 2024/25. Esse crescimento é impulsionado, principalmente, por expansões significativas em estados como Mato Grosso, com 64 mil hectares a mais, e Bahia, com um acréscimo de 10 mil hectares. Apesar do aumento da área plantada, a produtividade média esperada para a safra 2024/25 é ligeiramente inferior à do ciclo anterior, projetada em 1,85 toneladas por hectare, frente a 1,88 toneladas por hectare no ano anterior. Na Bahia, onde os produtores devem adotar um pacote tecnológico mais avançado, a produtividade pode alcançar 1,93 toneladas por hectare.

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As projeções para a safra de milho verão 2024/25 indicam uma continuidade na redução da área plantada, seguindo a tendência observada nos últimos anos, segundo dados divulgados na Estimativa Céleres® da safra de grãos 2024/25. A área destinada ao milho verão deve encolher em cerca de 100 mil hectares, representando uma queda de 2,5% em comparação ao ciclo anterior, podendo totalizar aproximadamente 4,3 milhões de hectares. Apesar dessa possível redução, a produção de milho para a primeira safra 2024/25 deve alcançar 27,1 milhões de toneladas, um aumento projetado de 4% em relação à safra anterior. Esse crescimento na produção, mesmo em um cenário de custos e preços pressionados, reflete as margens operacionais que, embora abaixo da média histórica e inferiores às da soja, devem permanecer positivas.

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O Brasil se prepara para colher uma safra recorde em 2024/25, com uma estimativa de 169,9 milhões de toneladas de grãos, um crescimento de 12% em relação ao ciclo anterior, segundo dados divulgados na estimativa Céleres® da safra de grãos 2024/25. Apesar desse desempenho, o cenário não é de total otimismo para os produtores.

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Na última quinta-feira, a Vibra, a maior companhia de distribuição e energia do Brasil, revelou seu plano estratégico de crescimento durante o Vibra Investor Day. A empresa delineou cinco eixos principais para reforçar sua liderança no setor: expansão da rede de postos, ampliação do portfólio de clientes B2B com foco no agronegócio, aumento da infraestrutura logística, investimento em renováveis e crescimento no mercado de lubrificantes. O objetivo é estabelecer a Vibra como a principal plataforma multienergia do país.

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Os preços do milho no mercado brasileiro mantiveram-se firmes ao longo da última semana, refletindo um cenário de resistência por parte dos vendedores. O movimento, que já começa a impactar o mercado interno, está sendo impulsionado por produtores que optam por reter o produto, atentos às valorizações nos portos e à possibilidade de repasses desses preços para o mercado interno.

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As recomendações da TF Agroeconômica indicam que, embora o mercado de trigo tenha passado por oportunidades recentes de compra a preços atrativos, ainda há espaço para ganhos, considerando as projeções de alta no segundo semestre de 2024. Segundo o relatório semanal, os problemas de abastecimento na União Europeia, com redução tanto na produção quanto na qualidade do trigo, além da diminuição das exportações, são fatores que devem sustentar a alta nos preços. A estimativa da Comissão Europeia para a colheita de trigo brando caiu para 116,10 milhões de toneladas, o menor volume em quatro anos, o que afeta diretamente o mercado global.

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No mercado brasileiro de milho para exportação, os prêmios mais próximos estão caindo e dezembro ainda subindo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios fecharam o dia sem Vendedor (inalterado) e com comprador a +100 (-22) para setembro/24; com vendedor a +108 (-4) e comprador a +103 (-2) para outubro/24; com vendedor a +120 (inalterado) e com comprador a +106 (-4) para novembro/24; com vendedor +133 (+11) e com comprador a +112 (+2) para dezembro e sem vendedor (0) e comprador +50 para julho/agosto/25, no porto de Paranaguá”, comenta.

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