Como resultante de exportações de US$ 6,577 bilhões, ante importações de US$ 3,765 bilhões (totalizando corrente de comércio de US$ 10,344 bilhões), a balança comercial do país apresentou superávit de US$ 2,812 bilhões na segunda semana de setembro (dos dias 4 a 10), acumulando, no mês, superávit de US$ 3,955 bilhões e de US$ 66,345 bilhões, no ano, informou, nesta segunda-feira (11), a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
Na primeira semana deste mês (dias 1º a 3), talvez pelo menor número de dias, o superávit foi mais reduzido, de US$ 1,123 bilhão, mediante a diferença entre vendas de US$ 2,196 bilhões e compras de US$ 1,072 bilhão.
Se considerado o acumulado até a segunda semana de setembro corrente, a média diária das exportações avançou 28,9%, em relação à idêntica média diária em 2022, com destaque para o crescimento de 44,9% da agropecuária (US$ 120,3 milhões); expansão de 43,1% da indústria extrativa (US$ 137,72 milhões) e alta de 17,8% da indústria de transformação (US$ 135,66 milhões).
No mesmo comparativo anual, por média diária, as importações recuaram 18,4%, em decorrência do recuo de 45,1% da agropecuária (US$ 10,44 milhões); queda de 37,4% da indústria extrativa (US$ 32,72 milhões) e baixa de 16,3% na indústria de transformação (US$ 174,03 milhões).
Já em agosto último, a balança exibiu superávit de US$ 9,8 bilhões, montante 137,8% superior ao alcançado em igual mês de 2022, quando somou US$ 4,1 bilhões. No mês passado, as exportações totalizaram US$ 31,2 bilhões e as importações, US$ 21,4 bilhões, o que representa crescimento de 1,4% das exportações, mas declínio de 19,6% das importações, no comparativo anual.
No acumulado do ano, até agosto, o saldo era de 2023 é de US$ 63,3 bilhões (diferença entre exportações de US$ 225,4 bilhões e importações de US$ 162,1 bilhões), que é 44,8% maior do que em 2022, quando chegou a US$ 43,7 bilhões.
Na pauta exportadora do mês passado, destaque para os itens:
- Soja: 13,7% e US$ 4,28 bilhões (-20,4%);
- Óleos brutos de petróleo: 11,8% e US$ 3,67 bilhões (-31,2%);
- Minério de ferro e seus concentrados: 9,1% e US$ 2,83 bilhões (-2,1%);
- Milho não moído, exceto milho doce: 7,2% e US$ 2,24 bilhões (-12,2%).
Já na pauta importadora do mês passado, destaque para os itens:
- Óleos combustíveis de petróleo: 7,4% e US$ 1,58 bilhões (-24,1%);
- Adubos ou fertilizantes químicos: 6,3% e US$ 1,35 bilhões (-56,5%);
- Válvulas e tubos termiônicos: 3,7% e US$ 791 milhões (-3,7%);
- Óleos brutos de petróleo: 3,5% e US$ 751 milhões (-24,3).
Fonte: capitalist