O relator, ministro Alexandre de Moraes, votou por tornar réus os acusados do chamado Núcleo 4, e foi seguido até agora pelos ministros Flávio Dino e Luiz Fux. Faltam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que compõem a Primeira Turma da Corte.
Esse núcleo é formado por cinco militares da ativa e da reserva, um agente da Polícia Federal e o presidente do Instituto Voto Legal. São eles: o ex-major do Exército Ailton Barros, o sargento Giancarlo Rodrigues, o policial federal Marcelo Bormevet, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, o major da reserva Angelo Denicoli e o engenheiro Carlos Rocha.
Eles foram denunciados pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Esse foi o terceiro julgamento da denúncia sobre a trama golpista. Foram julgadas também as denúncias contra os núcleos 1 e 2, totalizando 21 réus. O primeiro, do qual fazia parte o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados foi denominado “núcleo crucial” da suposta organização criminosa.
Já o segundo que “gerenciava” as ações, é composto por pessoas o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques. Ainda serão analisadas as denúncias contra os núcleos 3 e 5.
Fonte: sputniknewsbrasil