Em 2 de janeiro, a Somália chamou de volta seu embaixador na Etiópia um dia depois de Adis Abeba ter assinado um memorando de entendimento com a Somalilândia, concedendo à nação sem litoral do Corno de África acesso ao Mar Vermelho. Em 6 de janeiro, Hassan Sheikh Mohamud assinou uma lei que anula o acordo entre a Somalilândia e a Etiópia.
“Não temos planos nem intenções de iniciar uma guerra com a Etiópia… Se a Etiópia começar a fazer coisas malucas, precisaremos do apoio de todos os lugares“, disse o presidente, citado pela emissora Al Arabiya.
Ele também observou que o memorando de entendimento entre a Etiópia e a Somalilândia é uma violação do direito internacional e “uma ferramenta para recrutar extremistas“.
A Somália entrou em colapso como nação unificada em 1991, com a queda da ditadura de Siad Barre. A comunidade internacional reconheceu o governo federal com sede em Mogadíscio como a única autoridade legítima na Somália, enquanto partes do país no norte e no leste permanecem sob o controle das autoproclamadas e não reconhecidas Somalilândia e Puntlândia.
Fonte: sputniknewsbrasil