As objeções de Menendez sinalizam que há um caminho difícil para o acordo de armas proposto, já que os protestos da Turquia continuam a impedir a adesão da Suécia e da Finlândia à OTAN.
“Oponho-me fortemente à venda proposta pela administração Biden de novos aviões F-16 à Turquia”, disse Menendez em comunicado.
Na sexta-feira (13), vários veículos de imprensa informaram que o governo dos EUA está considerando vender 40 caças F-16 a um preço de US$ 20 bilhões (R$ 102 bilhões).
Mas o principal funcionário de relações exteriores do Legislativo dos EUA rapidamente se comprometeu a bloquear o acordo, acusando o presidente turco Recep Tayyip Erdogan de tentar “minar o direito internacional, desrespeitar os direitos humanos e as normas democráticas, e se envolver em comportamento alarmante e desestabilizador na Turquia e contra os aliados vizinhos da OTAN“.
“Até que Erdogan cesse suas ameaças, melhore a situação de direitos humanos no seu país […] e comece a agir como um aliado de confiança deveria, não vou aprovar esta venda”, alertou o presidente do comitê dos EUA.
Isto está longe de ser a primeira indicação de que Washington pode usar a venda potencial de armas como moeda de troca para potencialmente forçar a Turquia a renunciar à sua resistência em permitir que a Suécia e a Finlândia se juntem à OTAN.