Via @consultor_juridico | O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) recebeu 49 votos e foi reeleito presidente do Senado nesta quarta-feira (1º/2). Pacheco contava com o apoio do presidente Lula. Seu opositor, Rogério Marinho (PL-RN), o candidato preferido do bolsonarismo, teve 32 votos.
Na Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito presidente com com 464 votos. Chico Alencar (Psol-RJ) teve 21 votos, e Marcel Van Hattem (Novo-RS), 19. Cinco deputados votaram em branco.
Após ser confirmada sua reeleição, Rodrigo Pacheco fez discurso e prometeu exercer a função com responsabilidade e com respeito à Constituição.
O senador declarou estar comprometido com a união do país, mas ressaltou que pacificação não significa “leniência” nem “omissão” diante de atos antidemocráticos ocorridos em Brasília. “[Atos como os de 8 de janeiro] não vão se repetir”, afirmou.
“Discursos de ódio, da mentira, golpista que aflige e afasta a democracia, deve ser desestimulado, desmentido, combatido por todos nós, sem exceções.” De acordo com Pacheco, a “polarização tóxica precisa ser erradicada”. O presidente do Senado declarou que trabalhará para buscar o diálogo e o consenso.
Em seu discurso de vitória, Arthur Lira afirmou que “é hora de desinflamar o Brasil, distensionar as relações, e os poderes da República, pilares da nossa democracia, devem dar o exemplo”.
“É hora de ver cada um no seu quadrado constitucional, para voltarmos a ver os poderes articulando, interagindo com a clareza exata de onde termina o espaço de um e onde começa o do outro”, declarou o deputado.
Ele ainda deixou claro que a Câmara não apoia discursos e práticas golpistas. “Neste Brasil, não há mais espaço para aqueles que atentam contra os poderes. Esta Casa não defenderá ou referendará nenhum ato, discurso ou manifestação que atente contra a democracia”.
Fonte: Conjur
