Rendimento domiciliar brasileiro cresce quase 12% em um ano e tem recorde histórico


A alta em comparação com 2022 foi de 11,5%. Em relação a 2019 (R$ 1.744), ano que anteriormente havia registrado o valor máximo da série histórica, a elevação foi de 6%.
O rendimento de todas as fontes, considerando a população residente com rendimento, aumentou 7,5% em relação a 2022, atingindo R$ 2.846. O valor máximo da série histórica é de R$ 2.850, em 2014.
Já o rendimento médio de outras fontes, diferentes do trabalho, cresceu 6,1%, chegando a R$ 1.837, outro recorde da série histórica.
Outro desempenho excepcional foi na proporção da população com rendimento habitualmente recebido do trabalho, que passou de 44,5% (ou 95,2 milhões de pessoas) em 2022 para 46,0% (ou 99,2 milhões) em 2023. A pesquisa indica que o percentual mais baixo desse indicador foi registrado em 2020 (40,1% ou 84,7 milhões).
A proporção de domicílios do país com algum beneficiário do programa Bolsa Família saltou de 16,9% em 2022 para 19% em 2023. Em 2019 eram 14,3%.
Entre 2019 e 2023, enquanto o rendimento per capita das famílias que recebiam o Bolsa Família cresceu 42,4% (de R$ 446 para R$ 635), entre aqueles que não recebiam o benefício a variação foi de 8,6% (de R$ 2.051 para R$ 2.227).

Extrema desigualdade persiste

Apesar dos 5% mais pobres terem tido crescimento na renda domiciliar de mais de 40%, 1% da população do país com maior rendimento domiciliar tinha rendimento médio equivalente a 39,2 vezes o rendimento dos 40% da população de menor renda.
O índice de Gini, que mede a concentração de renda e varia de 0 (máxima igualdade) a 1 (máxima desigualdade), ficou em 0,518 em relação à renda domiciliar por pessoa, o menor da série histórica e o mesmo valor de 2022. O Gini mais alto da série (0,545) ocorreu em 2018.

Massa de renda também bate recorde

A massa de renda mensal domiciliar per capita foi de R$ 398,3 bilhões em 2023, 12,2% a mais que em comparação com 2022, e também atingiu o maior patamar da série.
Em relação a 2019, a expansão foi de 9,1%. Segundo o IBGE, o resultado é fruto da melhora do mercado de trabalho e do aumento do número de beneficiários de programas sociais.
Os indicadores da pesquisa consideram todas as origens de rendimento: do trabalho, de aposentadoria e pensão, de aluguel e arrendamento, e de pensão alimentícia, doação e mesada de não morador, entre outros rendimentos.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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