Projeto da UFMT recebe inscrições para Fábrica Digital


A ideia é que as pessoas façam com suas próprias mãos, esse é  o conceito do movimento chamado “Cultura maker”, e que na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus de Cuiabá, ganha outra dimensão. O projeto da Fábrica Digital, ou FabFisLab, do  Instituto de Física da Universidade, já é uma realidade e caminha para uma proposta do tipo “faça com os outros”, desenvolvendo redes colaborativas de experiências que  valorizam a criatividade e o empreendedorismo inovador e tecnológico.

O docente do IF, Marcio Fernando Cornélio, e um dos coordenadores do projeto, explica que o FabFisLab é resultado de um projeto de extensão tecnológica apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapemat), e que tem atuado no  desenvolvimento de  projetos de divulgação científica utilizando a cultura maker, com foco nas escolas públicas. 

“Estamos em atividades desde agosto do ano passado. Já desenvolvemos cursos de impressoras 3D, robótica com arduino (plataforma específica para esse ensino), entre outros. Além disso, trabalhamos com a submissão de projetos de inovação e divulgação científica para apoio e desenvolvimento em parceria com FabFisLab”, disse, complementando que o laboratório dispõe de uma máquina de corte a laser de 100W, três impressoras 3D e uma impressora de resina para fabricação digital. 

O docente ressalta que estes equipamentos permitem a realização de projetos 3D utilizando diferentes materiais como MDF, que são madeiras de média densidade, acrílico e diferentes tipos de filamento. “Temos dado suporte aos alunos do curso de física para a produção de material didático, como experimentos demonstrativos de ciências, utilizados nos estágios supervisionados nas escolas públicas”, explica, falando ainda que o laboratório tem servido de sala de aula para disciplinas de instrumentação para o ensino de física. 

Inovação, soluções e extensão da Universidade

O coordenador do projeto conta ainda que na questão da extensão, o FabFisLab vem desenvolvendo e fabricando produtos e equipamentos para outros projetos de extensão na universidade. A integração com a pesquisa se dá a partir da fabricação de pequenas peças personalizadas para os laboratórios.

“A cultura “maker” traz em sua essência o método científico e a inovação. É um universo que valoriza a criatividade, a elaboração de modelos concretos e a busca pela solução de problemas reais. Como método, apoia-se no teste exaustivo e no aperfeiçoamento do que foi desenvolvido. O ponto central em torno do qual orbitam as pessoas envolvidas com a cultura “maker” é o laboratório de Fabricação Digital, ou Fab Lab”, ressaltou.

Para auxiliar os interessados, o projeto tem aceitado inscrições para desenvolvimento de ideias. “Como não é possível atendermos todos, iremos selecionar quais propostas podem ser apoiadas. Qualquer um pode submeter, mas a preferencial é para propostas voltadas para a divulgação científica e o ensino de ciências, preferencialmente envolvendo escolas públicas”, destacou.

Também atuam na coordenação do Laboratório os docentes João Basso Marques e Marcelo Amorim Marquiori. Para mais informações entre em contato via e-mail: fabfislab@fisica.ufmt.br .

Acesse o formulário para submissão de propostas no link.

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Fonte: ufmt

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