Preço da gasolina é de R$ 5,59 no Brasil, mesmo com redução pela 2ª semana seguida


RESUMO DA REPORTAGEM

Na primeira semana do segundo semestre, de 2 a 7 de julho, o preço médio do litro da gasolina foi de R$ 5,67, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na segunda semana, de 9 a 15, a média caiu para R$ 5,63 e, na semana passada, entre 16 a 22, houve queda ainda maior para R$ 5,59 – portanto, redução de R$ R$ 0,08, ou 1,4% desde o início do mês.

Na semana passada o estado que registrou a maior média do Brasil foi o Acre, com valor de R$ 6,37, enquanto o Amapá, o mais barato, ficou na média de R$ 5,28 cada litro.

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Assim como no ano passado, 2023 está sendo marcado pelo aumento no preço médio do combustível. Segundo a ANP, na primeira semana de janeiro a média da gasolina no país foi de R$ 5,12, portanto, R$ 0,47 ou 9,2%.

Na primeira semana de janeiro o ICMS – que ainda permanecia com teto de 18% sobre o preço final do litro –, oscilava, em média, entre R$ 0,70 e R$ 0,80, dependendo do estado. Os impostos federais, por sua vez, estavam zerados. Isso ainda era reflexo das medidas do ex-presidente Jair Bolsonaro no passado para reduzir o valor do combustível nas bombas.

Entretanto, depois de um ano congelados, o Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que são os impostos federais, voltaram a ser cobrados desde o e março, como já era esperado. A partir de então, os tributos representaram R$ 0,35 no preço final do combustível nos postos, segundo a Petrobras, que não mostra o valor separado de cada imposto, mas sim a soma deles.

Na época, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, explicou que a reoneração do combustível seria parcial e dividida em duas partes para que o impacto nos postos não fosse tão forte.

Três meses se passaram desde a volta parcial dos impostos federais e a partir de junho o ICMS passou a ser único, com preço fixo de R$ 1,22 após um ano com teto de 18%. Isso aconteceu após reivindicação dos estados e do Distrito Federal por perda de receita com a redução do imposto.

Por sim, a segunda parte da reoneração de tributos federais aconteceu no dia 29 de junho. Agora, esses tributos federais representam R$ 0,69 (12,3%) dos R$ 5,59 cobrados no litro da gasolina, já os R$ 1,22 de ICMS corresponde a 21,8%, portanto R$ 1,91 ou 34,2% do preço total de gasolina é só de impostos.

O carro novo com o menor tanque de combustível vendido no Brasil é o Renault Kwid, tem que tem 38 litros de capacidade. Para encher o tanque com gasolina, o motorista precisa pagar R$ 212,42. Deste total, R$ 72,58 (ou mais de 30% do valor) são arrecadados apenas para impostos.

A conta é: R$ 1,91 da soma dos impostos (ICMS e federais) multiplicado por 38, que é a capacidade do tanque do Renault Kwid. Essa conta resulta nos R$ 72,58.

Usamos a mesma lógica para encher o tanque com gasolina dos 5 carros mais vendidos do Brasil no primeiro semestre deste ano. Se quiser conferir a lista dos 50 mais vendidos, basta clicar aqui.

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Fonte: direitonews

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