PGR pede inclusão de fugitivos acusados de atos golpistas no 8 de Janeiro na lista da Interpol


Ontem (14) foi noticiado que pelo menos dez seguidores do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (2019–2022), condenados ou investigados por participarem da tentativa de golpe do 8 de Janeiro, destruíram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram do país.
Segundo reportagem divulgada pelo portal UOL, a maioria dos foragidos já havia sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de dez anos de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado. Não há alertas públicos da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol, na sigla em inglês) sobre esses fugitivos, segundo a mídia.
No dia 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil, milhares de apoiadores de Bolsonaro invadiram violentamente os principais edifícios institucionais de Brasília: o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto, sede do governo.
Imagens de simpatizantes de Bolsonaro destruindo símbolos da República correram os noticiários do Brasil e do mundo. Segundo o STF, cerca de 2 mil pessoas que estavam acampadas diante de quartéis em Brasília foram encaminhadas à prisão, das quais 775 foram liberadas.
O STF condenou dezenas de participantes, alguns por crimes como ataque ao Estado Democrático de Direito. Alguns condenados cumprem pena domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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