Pesquisa aponta vantagem de Donald Trump contra Kamala Harris na pauta econômica


A pesquisa mensal final do Financial Times (FT) e da Universidade de Michigan descobriu que 44% dos eleitores registrados disseram que confiavam mais em Trump para lidar com a economia, contra 43% para Harris — esta é a primeira vez que Trump assume a liderança sobre o assunto na mesma pesquisa.
A pesquisa também descobriu que 45% dos eleitores acreditam que Trump os deixaria melhor financeiramente — uma melhora de cinco pontos em relação ao mês anterior — em comparação com 37% para Harris, a vice-presidente democrata.
Os resultados sugerem que o discurso econômico de Harris perdeu força na reta final de uma disputa cada vez mais acirrada com Trump.
A pesquisa aponta para uma recusa obstinada dos eleitores em dar a Harris e seu chefe, o presidente Joe Biden, crédito pelo forte crescimento econômico e baixo desemprego, demonstrando que a vantagem que Harris obteve ao substituir Biden na chapa democrata foi apagada.
A pesquisa tem consistentemente descoberto que os eleitores classificam “questões econômicas, como empregos e custo de vida” como a “questão mais importante” na decisão de seus votos para presidente, e mesmo que Harris seja melhor vista que Biden, os democratas precisam trabalhar melhor nesta reta final para convencer os eleitores de que eles ficariam melhores sob sua gestão.
O ex-presidente dos EUA Donald Trump durante evento de campanha em Concord, New Hampshire, em janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024

Os eleitores ainda lamentam o alto custo de vida deixado pelo aumento da inflação em 2022, que fez com que os preços altos continuem a pesar fortemente no sentimento do consumidor.
Ainda segundo a pesquisa, Harris representa melhor os interesses da classe média reunindo 49% das intenções de voto, e enquanto Harris fala sobre um alívio para o consumo das famílias, Trump mira no empresariado falando em cortar imposto corporativo e em protecionismo com tarifas altas para tudo que for confeccionado no exterior.
A pesquisa mostrou que, embora uma pluralidade de eleitores concordasse que as tarifas sobre produtos da China deveriam ser aumentadas “significativamente” ou “um pouco”, a maior parcela de eleitores discordou que as tarifas deveriam ser aumentadas sobre importações de outros países.

A pesquisa FT-Michigan Ross foi conduzida on-line pelos estrategistas democratas Global Strategy Group e pela empresa de pesquisas republicana North Star Opinion Research de 17 a 21 de outubro. Ela reflete as opiniões de 1.007 eleitores registrados e tem uma margem de erro de mais ou menos 3,1 pontos percentuais.

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Fonte: sputniknewsbrasil

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