Seleção argentina, tricampeã em Copas do Mundo, na berlinda
“Nós temos já, hoje, quatro grandes clubes de peso que se tornaram Sociedade Anônima do Futebol. Pode-se dizer que em todos eles, pelos resultados imediatos, não é ruim [a mudança para SAF].”
“Ninguém chegou obrigando [os clubes], o governo não obrigou […]. Em relação à Argentina, um decreto é mais específico, não é um Parlamento que faz um decreto. Quem faz um decreto é um presidente, é o chefe do Executivo. Por isso você sempre fica mais reticente quando vêm algumas coisas fortes diretamente via decreto”, complementa.
“No máximo acredito que o que pode acontecer, por pressão da Conmebol e da FIFA, se elas verificarem que o texto do decreto não obriga [os clubes a se tornarem SADs], mas que há uma pressão política interna ditatorial, […] [é que] elas podem enviar uma delegação para ir às federações [sedes dos clubes], para dar uma olhada e ver o que está acontecendo. Se eles acharem que é uma questão ditatorial, aí, mesmo que seja facultativo [a mudança], eles podem fazer a pressão. E a forma de fazer a pressão é ameaçando não aceitar a legitimidade da inscrição para as competições”, conclui o especialista.
Fonte: sputniknewsbrasil