Médico cita que mãe foi autora dos tiros, mas Justiça nega soltá-lo “para garantia da ordem pública”


Conteúdo/ODOC – A Quarta Câmara Criminal do  Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou habeas corpus que pedia a soltura do médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, réu no caso do ataque a uma residência que terminou com duas pessoas mortas e outras duas feridas em Peixoto de Azevedo, em abril deste ano.

A decisão foi tomada durante sessão realizada na tarde desta quarta-feira (26). Os desembargadores seguiram por unanimidade o voto do relator, Hélio Nishiyama.

Além de Bruno, são réus e estão presos pelo crime a mãe dele, a pecuarista Inês Gemilaki, de 48 anos, e o cunhado de Inês, Eder Gonçalves Rodrigues, de 40,

Durante a sessão, a defesa de Bruno tratou a participação dele no caso  o como “acidental”, argumentando que os disparos foram feitos pela mãe. No voto, porém, o relator afirmou ser incontroversa a presença do médico no crime. E citou, inclusive, que ele estava armado.

Diante disso, conforme Nishiyama,  “a manutenção da prisão se faz necessária para garantia da ordem pública, por que denota uma maior periculosidade social do paciente, inclusive de modo a extrapolar a gravidade em abstrato do próprio crime de homicídio”.

Relembre o caso

O ataque ocorreu na tarde do dia 21 de abril e foi filmado por câmeras de segurança. Foram mortos os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57.

Ficaram feridos o padre José Roberto Domingos, que levou um tiro na mão, e Enerci Afonso Lavall, alvo principal da família.

A motivação, segundo a denúncia, foi um desacordo referente a um contrato de locação. Inês morou no imóvel de Enerci, que ajuizou uma ação de cobrança contra ela.

Fonte: odocumento

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