Kissinger critica política de imigração alemã ao comentar protestos pró-Palestina


“Foi um erro muito grave permitir a entrada de tantas pessoas com antecedentes culturais e religiosos completamente diferentes”, declarou Kissinger ao jornal Die Welt ao comentar as ações pró-palestinas que ocorrem na Alemanha.

Na opinião de Kissinger, Berlim deve ficar do lado de Israel, o que poderia incluir o apoio militar. O chanceler alemão Olaf Scholz, em reunião plenária do Bundestag (parlamento alemão), anunciou que o Ministério do Interior do país vai proibir a atividade do Hamas e da organização Samidoun, que organiza protestos pró-Palestina na Alemanha.
Anteriormente, o presidente da Sociedade Germano-Israelense e deputado do Bundestag, Volker Beck, pediu a proibição de grupos que organizassem manifestações em apoio à Palestina na Alemanha.
No último sábado (7), o movimento palestino Hamas lançou milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza, em um ataque sem precedentes, e infiltrou dezenas de militantes armados nas zonas fronteiriças do sul de Israel, o que levou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a declarar que o país “está em guerra“.
Em resposta ao ataque surpresa do Hamas, os militares israelenses lançaram a Operação Espadas de Ferro, mobilizaram 300 mil reservistas, lançaram várias levas de ataques aéreos contra Gaza e estão preparando uma ofensiva terrestre. Na segunda-feira (9), Israel impôs um bloqueio total à Faixa de Gaza, cortando o fornecimento de eletricidade, combustível, alimentos e água.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, dá uma declaração à imprensa sobre a imigração dentro do edifício do Reichstag em Berlim, em 11 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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