O apoio norte-americano visa tanto à contenção da pressão internacional sobre o atual conflito quanto à destruição do grupo Hamas.
Durante mensagem de vídeo compartilhada em sua página na rede social X, Netanyahu expressou sua gratidão pelo financiamento americano.
Ele destacou as intensas discussões realizadas com o presidente americano, Joe Biden, e sua administração, ressaltando o entendimento conjunto para uma entrada terrestre em Gaza, visando encerrar o conflito e garantir o retorno de cidadãos sequestrados.
O líder israelense reconheceu que existem divergências em relação ao futuro da Faixa de Gaza “pós-Hamas”, mas expressou otimismo em alcançar um acordo. “Sim, há disputas sobre o ‘dia seguinte ao Hamas’, e espero que também aqui concordemos”, afirmou.
A comunidade internacional tem observado atentamente o desenrolar da situação, preocupada com as repercussões humanitárias e políticas na região.
A crise humanitária em Gaza se intensificou em 7 de outubro, quando o movimento palestino Hamas lançou um ataque de foguetes em larga escala contra Israel a partir da Faixa de Gaza, rompendo a fronteira.
Em retaliação, Israel realizou ataques e impôs um bloqueio total a Gaza, interrompendo o fornecimento de água, alimentos e combustível. Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre na Faixa de Gaza com o objetivo declarado de eliminar combatentes do Hamas e resgatar reféns. Mais de 17,7 mil palestinos morreram.
Em 24 de novembro, o Catar intermediou um acordo entre Israel e o Hamas para uma trégua temporária e a troca de alguns prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A trégua foi prorrogada várias vezes. No entanto expirou em 1º de dezembro.
Fonte: sputniknewsbrasil