General aposentado: problemas econômicos impedirão que OTAN inicie corrida armamentista


“Na maioria dos países da OTAN, o aumento de armas e os investimentos em defesa estão muito longe de serem implementados da maneira correta. Trata-se mais de declarações em voz alta do que da realidade e dos projetos atuais“, disse Delawarde.

De acordo com ele, muitos países da OTAN enfrentam problemas econômicos, financeiros e sociais que os privam dos meios para “reiniciar uma forte indústria de defesa, o que seria um precursor de uma nova corrida armamentista“.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, gesticula durante uma entrevista coletiva no Ministério das Relações Exteriores em Pequim, 13 de outubro de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 25.05.2023

Delawarde observou que, após 30 anos sem investimentos no setor de defesa, os países da OTAN precisariam, de qualquer forma, de um tempo considerável para colocar a produção em funcionamento.
O especialista também pediu para se levar em conta o declínio significativo da participação dos países da OTAN na economia global. Em particular, ele destacou que a participação da União Europeia (UE) e dos EUA no PIB global tem diminuído constantemente nas últimas décadas.
“E esse indicador continua em declínio”, acrescentou.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov - Sputnik Brasil, 1920, 24.05.2023

Anteriormente, foi repetidamente relatado que o fornecimento de armas e munições para a Ucrânia está esgotando os estoques, que não podem ser reabastecidos a tempo.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, tem repetidamente solicitado a todos os países que aumentem os gastos com defesa. Ele espera que os líderes da OTAN na cúpula de Vilnius, Lituânia, em 11 e 12 de julho, cheguem a um acordo sobre o aumento dos gastos com defesa, acordando um nível mínimo de cerca de 2% do PIB.
Ao mesmo tempo, a Comissão Europeia afirmou que a economia europeia “nas próximas décadas” precisará de mais investimentos no complexo industrial-militar. Em particular, os países da UE já concordaram em fazer encomendas conjuntas para a compra de munição para repor os estoques esgotados pelas entregas à Ucrânia.

Fonte: sputniknewsbrasil

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