Forças dos EUA desafiam Rússia e China em meio a redução de pessoal e declínio geral


Forças especiais dos EUA estão atualmente mudando de operações de contraterrorismo para um potencial conflito de grandes potências com a Rússia e a China, de acordo com o Asia Times.
O sargento-mor Shane Shorter, líder do Comando de Operações Especiais dos EUA (SOCOM), afirmou no início deste mês que “a demanda por SOF para apoiar a concorrência estratégica aumentou em relação ao ano anterior em mais de 30%”, enquanto “os eventos de resposta à crise aumentaram mais de 150%”.
Os líderes do SOCOM dizem que o comando pode desempenhar um papel fundamental na tentativa dos EUA de superar estrategicamente a Rússia e a China.
Documentos vazados do Pentágono e jornalistas investigativos dos EUA lançaram luz sobre a implantação das forças especiais norte-americanas na Ucrânia ao longo da operação militar especial da Rússia.
Fuzileiros navais dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 17.10.2023

Embora as forças especiais dos EUA pareçam estar em demanda, o SOCOM agora está cortando sua força geral em cerca de 5.000 soldados durante os próximos cinco anos para se adaptar aos cortes no orçamento do Exército dos EUA, de acordo com a Associated Press.
O Exército dos EUA já anunciou planos para reduzir o tamanho de sua força em cerca de 24.000 militares e reestruturar seu serviço – enquanto ainda luta para atingir suas metas de recrutamento.
Em seu artigo para o Asia Times, Erik Prince, fundador da empresa militar privada Blackwater (mais tarde renomeada como Academi), argumentou que os EUA estão perdendo sua vantagem competitiva e capacidade de projetar poder em todo o mundo.
“É penosamente evidente para qualquer pessoa de mente e juízo sãos que há algo gravemente errado com a capacidade militar atual dos Estados Unidos e nossa capacidade de projetar poder no mundo”, escreveu Prince, acusando neoconservadores americanos de tomar as rédeas da política externa dos EUA e lançar guerras intermináveis “financiadas por uma imprensa com capacidade ilimitada de imprimir dinheiro”.
Ele lamentou a redução das Forças Armadas dos EUA, apontando para a sua retirada da África e do Afeganistão, o aumento de ataques contra o pessoal militar dos EUA por forças lideradas pelos houthis do Iêmen e pela milícia das forças de mobilização popular do Iraque, bem como as operações inconsistentes e arriscadas da administração Biden na Ucrânia e o iminente conflito EUA-China.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Também estamos nas redes sociais X (Twitter) e TikTok.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Polícia desarticula esquema de fraude em doações para vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul
Próxima Motorista tomba carreta com mais de 300 mil cigarros contrabandeados e é preso no interior de SP