Forças Armadas venezuelanas dizem que a ExxonMobil financia planos para assassinar Maduro


Nesta segunda-feira (22), o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou, em coletiva de imprensa transmitida ao vivo nas redes sociais, que a petrolífera norte-americana ExxonMobil financia as tentativas de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro, reveladas pelo governo, com o objetivo de tomar o território de Essequibo, em disputa com a Guiana.

“Ouso dizer que foi financiado pela ExxonMobil para que, uma vez concluída a tarefa expressa nesses episódios conspiratórios, a tarefa de assassinar o presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela, nosso comandante em chefe, ele fosse tirado do jogo, [abrindo caminho para a tomada do] […] território de Essequibo”, declarou.

Vista aérea da região de Essequibo tirada da Guiana em 12 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.12.2023

Pelo menos 32 pessoas foram presas pelas autoridades venezuelanas, na manhã de hoje, acusadas de participarem de um complô para assassinar o presidente do país, Nicolás Maduro, informou o procurador-geral do país, Tarek William Saab.
De acordo com Saab, os suspeitos participaram de cinco planos de conspiração, planejados desde maio de 2023, para assassinar Maduro, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e outras lideranças governamentais, além de atacar instalações militares.
Na última quarta-feira (17), autoridades das forças de segurança da Venezuela prenderam um homem suspeito de estar envolvido na conspiração. De acordo com a nota oficial do governo, o venezuelano Víctor Venegas fazia parte de um “núcleo que buscava transformar o Estado no epicentro de ações violentas”.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa com seu homólogo iraniano, Ebrahim Raisi, em Teerã. Irã, 11 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.01.2024

Em 15 de janeiro, Maduro denunciou o desmantelamento de quatro conspirações que tinham como objetivo assassiná-lo, as quais teriam sido planejadas por pessoas ligadas aos Estados Unidos e à Colômbia.

Fonte: sputniknewsbrasil

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