Sem aprovação da Lei Orgânica, como fica a questão da ‘politização’ da instituição?
“A constante troca de comando enfraquece a instituição, prejudica a investigação de crimes e gera insegurança jurídica. A Lei Orgânica, ao limitar o poder de exoneração do presidente, contribui para a estabilidade da gestão da PF e dificulta o uso da corporação para fins políticos”, ressalta.
“Limitar essa possibilidade seria ceder a uma agenda corporativa, uma agenda de defesa dos interesses dos policiais. Portanto, acho que não deveria haver qualquer limitação à possibilidade de mudança de altos cargos das polícias por parte do Poder Executivo”, argumenta.
“Uma vez que você deixa a polícia para ser candidato, não deveria poder voltar, porque optou por outro tipo de papel na sociedade. As vedações ao retorno de policiais que saem é a forma de limitar a politização das polícias”, ressalta.
Fonte: sputniknewsbrasil