F1: Unidade de potência da Mercedes apontada como essencial na evolução da equipe em 2022


O ano de 2022 foi realmente uma temporada de mudanças na Fórmula 1, sendo a mais óbvia, a mudança de regulamentos que trouxe o efeito solo de volta aos carros da categoria, além da troca das rodas de 13 para 18 polegadas.

Mas dentro da carroceria também havia unidades de potência recém-projetadas, com as especificações finais para esta geração de motores, já que novas unidades de potência serão utilizadas a partir de 2026.

Nesse ínterim, o desenvolvimento dos motores foi congelado para ganhos de desempenho puro, com apenas alterações de confiabilidade agora permitidas.

A Mercedes começou a temporada 2022 bem abaixo do ritmo da Ferrari e da Red Bull, com seu W13 sendo o carro que mais sofreu com o ‘porpoising’, após os novos regulamentos.

Mas embora sempre tenha faltado consistência no início da temporada, a Mercedes mostrou o potencial e recuperação, ao fazer uma dobradinha no GP de São Paulo, sua única vitória da temporada, que também marcou a primeira vitória de George Russell na F1, e o chefe da equipe, Toto Wolff, fez questão de elogiar o papel que a Mercedes HPP desempenhou nessa evolução.

Falando ao lado do chefe do departamento de motor da equipe, Hywel Thomas, na revisão de final de temporada da Mercedes, Wolff disse: “Quando o hardware está congelado, torna-se muito mais complexo ajustar a unidade de potência e todo piloto sempre quer uma maneira diferente de interagir com o motor.”

“Mas, honestamente, como fomos capazes de progredir ao longo da temporada, foi uma pedra angular muito importante no trabalho de toda a equipe, também apoiando os caras do chassi que ficaram sob muita pressão com o ‘porpoising’,” disse Wolff.

Thomas afirmou que o chassi e a unidade de potência trabalhando em perfeita harmonia agora, se tornaram ainda mais vitais para o sucesso na Fórmula 1, com a perspectiva de os dois serem desenvolvidos isoladamente, não sendo mais uma opção.

E assim, com a Mercedes tendo desfrutado de sua melhor forma em 2022 na segunda metade da temporada, Thomas vê que este é um sinal muito encorajador para 2023 e o futuro.

“O que ficou cada vez mais claro à medida que passamos por isso, é que a ligação entre a unidade de potência e o chassi não pode mais ser desenvolvidos separadamente agora”, disse Thomas.

“Eu diria que foi especialmente na segunda metade da temporada que alguns dos ganhos chegaram, então isso também é ótimo para o futuro”, concluiu o chefe do departamento de motor da Mercedes.

 

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