O chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, explicou por que a Red Bull Racing não emitiu um comunicado em relação aos recentes comentários de Helmut Marko sobre Sergio Perez.
Marko foi criticado no início da semana após atribuir o desempenho oscilante de Perez ao longo da temporada 2023 da Fórmula 1, à sua etnia. Ele expressou à rede austríaca ServusTV: “Vamos lembrar que ele é sul-americano, e não é tão focado quanto Max Verstappen ou Sebastian Vettel costumavam ser”.
O austríaco pediu desculpas publicamente por meio de um comunicado pelo comentário ofensivo. Perez confirmou em Singapura que Marko o abordou em uma reunião privada para discutir o assunto.
“Esses comentários não estavam corretos, e Marko imediatamente pediu desculpas diretamente a Sergio”, disse Horner à Sky Sports F1. “Checo é um membro muito popular de nossa equipe, e eu fiz muita pressão para contratá-lo em 2021”.
No entanto, o piloto da Mercedes, Lewis Hamilton, condenou os comentários de Marko, classificando-os como ‘inaceitáveis’ e afirmando que mais ações precisam ser tomadas. No ano passado, a própria Red Bull rescindiu o contrato de Juri Vips, ex-membro de sua equipe júnior, por usar uma ofensa racial.
Diante das dúvidas sobre por que a equipe Red Bull não havia divulgado um comunicado desta vez, Horner observou que Marko tem contrato com o Grupo Red Bull como um todo, e não apenas com a equipe de corrida.
“Ele não faz parte da Red Bull Racing, é por isso que não emitimos um comunicado, no entanto, ele faz parte do Grupo Red Bull, e eles divulgaram um comunicado”, explicou Horner. “Há um código de conduta, ética e código esportivo, e nos comunicamos com a FOM e a FIA nos últimos dias, e agora é com eles abordar a questão”.
Olhando para a ação do fim de semana, tanto Perez quanto Max Verstappen já afirmaram que esperam que o Circuito de Marina Bay seja o maior desafio da Red Bull este ano.
Marko foi muito criticado pelo comentário xenofóbico, mas também por sua falta de conhecimento, uma vez que o México está situado na América do Norte e não na América do Sul.
Fonte: f1mania
