Na última quarta-feira (07), aconteceu em Bolonha, na Itália, a última reunião do Conselho Mundial de Automobilismo, em que foram decididas algumas questões para a próxima temporada da categoria.
Em relação ao teto orçamentário para 2023, foram informados reajustes por conta das corridas sprint, já que o número de etapas será o dobro. Em 2022, as equipes eram liberadas para gastar um adicional de US$ 100 mil [R$ 700 mil] por fim de semana, caso um dos carros fossem danificados por conta de acidentes da mini-corrida.
Para o próximo ano, esse valor adicional nos gastos para os fins de semana com sprint race, será de US$ 300 mil [R$ 1,5 milhão].
“O Conselho Mundial também aprovou várias atualizações e esclarecimentos para os Regulamentos Financeiros de 2023 e 2024, incluindo um aumento do valor do subsídio perdido para cada sessão de Sprint de US$ 150 mil para US$ 300 mil a partir de 2023 e a eliminação de qualquer ajuste subsequente para danos causados por acidentes durante as sessões de Sprint”, apresentou o comunicado da FIA.
Foram abordadas mudanças para 2024 em relação ao Santo Antônio presente nos carros – peça que fica acima da cabeça do piloto, sendo responsável por protegê-los de impactos. A medida, que visa aumentar os testes de segurança, foi proposta após o grave acidente de Guanyu Zhou no GP da Inglaterra deste ano.
Também, a FIA anunciou que vai relaxar alguns protocolos em relação a Covid para 2023, estabelecendo que as pessoas que circulam no paddock não precisam estar vacinadas. Também, o complexo da F1 não vai mais contar com instalações de testes, mas aqueles que forem diagnosticados com a doença não poderão frequentar o paddock da F1.
Por fim, não houve qualquer menção sobre uma corrida substituta para a prova que seria realizada na China em abril. No início deste mês, o jornalista João Carlos Costa havia dito que Portugal ocuparia o lugar de Shanghai, mas, por parte da FIA, nada foi afirmado.