EUA se atrasaram no aumento da presença militar no Indo-Pacífico para proteger Taiwan, diz jornal


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De acordo com o jornal, neste mês, o assistente do chefe do Pentágono para a Segurança na região do Indo-Pacífico, Ely Ratner, disse que 2023 poderá ser o “ano mais transformador” em termos de implantação de forças dos EUA na referida região em toda uma geração. No entanto, os legisladores republicanos não escondem o ceticismo sobre esta perspectiva, prevendo problemas ao Pentágono na questão de manter sua promessa.

“Isso se deve ao fato de que Pequim tem uma Marinha grande o suficiente, apoiada por uma aviação e mísseis balísticos, para desafiar o domínio de longa data dos Estados Unidos nas águas do Indo-Pacífico. Entregas de armas de bilhões de dólares para Taiwan são adiadas devido a problemas na cadeia de suprimentos causados pela pandemia e exacerbadas pelo conflito na Ucrânia”, escreve o jornal citando suas fontes.

De acordo com o congressista Mark Gallagher que pode ser nomeado para chefiar o novo comitê da Câmara dos Representantes para oposição à China no novo Congresso, os EUA “estão empenhados em mudar o equilíbrio de poder na região, mas isso contradiz a realidade e o que está realmente acontecendo”.
O destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke da Marinha dos EUA, USS Sampson (DDG 102), realizou um trânsito de rotina no Estreito de Taiwan na terça-feira, 26 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.12.2022

Além disso, o jornal Politico prevê que, em caso de surgimento de um possível conflito entre Washington e Pequim, a maioria dos países do Sudeste Asiático dificilmente estaria disposta a fornecer apoio militar e logístico para os EUA por temer retaliação da China.
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