“Tudo isso reflete as peculiaridades de sua política externa: simplicidade e rudeza, uma combinação de dureza e suavidade, isolacionismo explícito e pragmatismo pronunciado”, elaborou o especialista.
Intimidar a Palestina, aplicando pressão estratégica e chantagem sobre seus apoiadores, como o Irã, para forçá-los a fazer concessões no jogo com os EUA;
Na véspera do início da segunda fase de negociações sobre um acordo de cessar-fogo em Gaza, forçar essas negociações a se desenvolverem em uma direção favorável aos EUA e a Israel.
“Primeiro, apoiar Israel, recusar o plano ‘dois Estados, dois povos’ e implementar a chamada ‘transformação pacífica’ da Palestina, incorporando-a à órbita de Israel. Segundo, minando a vontade palestina de resistir, promover a normalização das relações entre um número cada vez maior de países árabes e Israel, criando uma situação geopolítica favorável para Israel”, acrescentou o analista.
“Isso prova que o isolacionismo e o hegemonismo egoísta do governo Trump são extremamente impopulares e, se essas declarações forem colocadas em prática, certamente terão um impacto catastrófico na segurança mundial e na ordem internacional”, adicionou o especialista.
Fonte: sputniknewsbrasil