O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu terceiro mandato com uma oposição barulhenta e com o objetivo de retomar o protagonismo internacional do país. Pela direita, o ex-presidente Jair Bolsonaro sofreu um revés ao se tornar inelegível por oito anos, mas se firma como o principal líder da oposição.
No Congresso Nacional, o presidente da Câmara, Arthur Lira, se destacou nas negociações entre o Executivo e o Legislativo, enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, protagonizou embates com o Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participou de discussões duras com oposicionistas no Legislativo e no final do ano viu seu nome ser aprovado para assumir uma vaga como ministro do STF.
Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou fogo amigo, mas conseguiu aprovar uma histórica reforma tributária, após mais de 30 anos de debate.
Considerada um dos principais nomes da pauta ambiental, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfrentou desgastes dentro do governo com o seu posicionamento contrário à exploração de petróleo na Amazônia, enquanto a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, venceu resistências ao seu nome e passou a ser cotada para assumir o Ministério da Justiça.
Na oposição, o ex-juiz e agora senador Sergio Moro tenta se colocar como um dos líderes da oposição, enquanto aguarda o julgamento que pode cassar o seu mandato. No estado mais rico do país, São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas, eleito com apoio de Bolsonaro e cotado como presidenciável em 2024, se equilibra entre manter boas relações com o governo federal e a base bolsonarista.
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Fonte: sputniknewsbrasil
