Engenheiros trabalham em projeto para construir gigante rede de ‘iluminação pública’ na Lua (VÍDEO)


Um dia na Lua dura o equivalente a duas semanas terrestres, e as noites lunares congelantes não são mais curtas. Essas noites longas e escuras já se mostraram desastrosas para os módulos lunares que dependem da luz solar para obter energia, podendo representar ameaças ainda maiores para os exploradores humanos nas próximas décadas.
No entanto, a empresa de tecnologia espacial Honeybee Robotics (parte da Blue Origin do bilionário Jeff Bezos) propôs uma solução: enormes postes de luz lunares que funcionam também como baterias alimentadas por energia solar.
De acordo com o Live Science, o projeto, chamado Navegação Utilitária Lunar com Sensoriamento Remoto Avançado e Transmissão Autônoma para Redistribuição de Energia (LUNARSABER, na sigla em inglês), é um dos vários financiados pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA, na sigla em inglês) do governo dos EUA para dar início à próxima era da exploração lunar.
Segundo o principal pesquisador do projeto, Vishnu Sanigepalli, cada lâmpada LUNARSABER seria muito mais alta do que as que estão presentes em postes de rua, na verdade, com 100 metros de altura, elas seriam mais altas do que a Estátua da Liberdade.
Esses postes de luz enormes seriam projetados para armazenar energia solar durante o dia lunar e, em seguida, iluminar a área ao redor com poderosos holofotes durante a noite lunar de duas semanas que se segue.
A alta altitude das lâmpadas é crucial não apenas para observar as bordas das vastas crateras lunares, mas também para elevar até 0,9 tonelada de equipamentos científicos, como câmeras e dispositivos de comunicação, para pontos de observação mais altos, explicou Sanigepalli.
Imagem artistica dos sistemas de fisão na Lua - Sputnik Brasil, 1920, 09.08.2024

Enquanto isso, a base de cada torre seria equipada com adaptadores de energia para ajudar a recarregar os rovers lunares ou outras infraestruturas lunares hipotéticas que estivessem por perto.
“Se várias torres LUNARSABER pudessem ser implantadas em diferentes partes da superfície lunar, essa rede de faróis poderia servir como a primeira rede elétrica da Lua”, disse Sanigepalli, citado pela mídia.
Os engenheiros projetaram um sistema automatizado pelo qual cada torre LUNARSABER poderia efetivamente se erguer de sua própria base, dobrando faixas de metal enroladas em tubos cilíndricos imponentes. Isso significa que uma espaçonave só teria que se preocupar em colocar a base do dispositivo na Lua, com a torre real enrolada dentro.
O projeto ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento, mas é uma das cerca de uma dúzia de iniciativas escolhidas pela DARPA para seu Estudo de Capacidade de Arquitetura Lunar de 10 Anos (LunA-10), que a agência lançou no ano passado.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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