Agradeço imensamente aos Emirados Árabes Unidos, em especial ao presidente da COP, pela grande hospitalidade e pelo firme e dedicado empenho de ter nos trazido até aqui.
Ressalto também o fundamental papel da sociedade civil pelo seu trabalho, alerta e cobrança para que continuemos tomando decisões com o senso de urgência que a emergência climática exige.
Aprovamos aqui um acordo basilar, que dá concretude aos compromissos que assumimos no âmbito do Acordo de Paris. O compromisso que acabamos de assumir redireciona nossas ambições, mas também nossas responsabilidades. O nosso comprometimento em todas as suas dimensões: mitigação, adaptação e meios de implementação, alinhados a 1,5°C, são agora incontornáveis.
Estamos felizes com o estabelecimento de uma troica, com Emirados Árabes Unidos, Azerbaijão e Brasil, para fazermos nestes dois anos o que a ciência nos diz: a última janela de oportunidade para redirecionar nossas ações para 1,5°C.
Como disse o presidente Lula em discurso no início desta COP, não poderíamos sair daqui sem a firme decisão de “enfrentar o debate sobre o ritmo lento da descarbonização do planeta, e trabalhar por uma economia menos dependente de combustíveis fósseis”.
A nossa próxima tarefa é alinhar os meios de implementação necessários, assegurando a fundamental premissa da transição justa. Assim, é fundamental que os países desenvolvidos tomem a dianteira da transição rumo ao fim dos combustíveis fósseis e assegurem os meios necessários para os países em desenvolvimento poderem implementar suas ações de mitigação e adaptação.
O desafio de concretizarmos a “Missão 1,5” depende do esforço de todos, e principalmente do comprometimento de todos em alinhar suas próximas NDCs a este objetivo. O Brasil se sente feliz e horado em colaborar nesta tarefa e celebrar juntos passos concretos na COP30 em Belém do Pará, na Amazônia.
Obrigada.
Fonte: gov.br