Dia dos Pais: os carros que marcaram a infância da equipe de Autoesporte


Quem te fez gostar de carro? Entre todas as respostas possíveis, sabemos que nossos pais quase sempre são os grandes influenciadores dessa paixão.

Viagens em família, passeios nas férias e brincadeiras ao lavar o carro nos domingos de sol são algumas das experiências que nos fazem amar os automóveis. Isso não poderia ser diferente aqui na redação.

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Partindo disso, em comemoração ao Dia dos Pais, a equipe da Autoesporte revela quais foram os carros que foram parte de nossas infâncias em momentos especiais — e que, consequentemente, também nos fazem escrever sobre eles como profissão. Acompanhe.

O primeiro 0 km é marcante, especialmente na vida de um moleque de 13 anos de idade. E foi assim quando meu pai comprou uma VW Variant 1.600 marrom, em 1972. O primeiro carro com cheiro de novo de casa, com seus 65 cv, foi um salto de tecnologia sobre a viatura familiar anterior, um Fusca 1.200 de 46 cv.

Também foi sucesso por ser uma perua e ter mais espaço para as viagens à praia. Meus pais, minha irmã e toda tralha. Nós já não enjoávamos mais, mas o pobre do Messy, meu vira-lata caramelo, passava mal na descida da serra. Um carro que remete a boas lembranças dos tempos em que fotos eram menos comuns.

O carro mais marcante para mim foi um Chevrolet Vectra GLS 1997 que meu pai comprou zero. Ele estava em um momento muito bom da carreira e eu, no meio da adolescência.

Gosto de carros desde criança, claro, mas naquele momento eu já entendia que aquele carro era uma conquista. Meu pai não era rico, então um Vectra era uma espécie de sonho. Só para pontuar, o sedã de segunda geração foi lançado em 1996, então era um objeto de desejo.

O Vectra representava uma nova fase da indústria brasileira, com produtos modernos, alinhados com o mercado internacional, e uma reação das filiais locais para estabelecer a excelência produtiva do país. Por isso, o Chevrolet Vectra, praticamente idêntico ao Opel, trazia atributos inacessíveis para a classe média até então, que só sonhava com os importados de luxo.

Esse carro ficou com a gente por alguns anos, então tive o prazer de dirigir, logo depois que fiz 18 anos. Reconheço que meu pai era muito mais desapegado que eu, então ele não fazia restrições ao meu uso.

Hoje sou adulto e pai de família, então para mim é ainda mais claro o que significava ter um carro daquele padrão, naquela circunstância. Então consigo compreender a satisfação pessoal que aquele automóvel deve ter representado para o meu pai.

Lembro que ele não avisou que iria voltar pra casa de carro novo. Ligou do trabalho e disse para irmos até a garagem quando ele chegasse. Ficamos um tempão na garagem, admirando o Vectra, com rodas de liga (o que era novo lá em casa), interior totalmente aveludado e painel digital. Essa é uma memória ainda fresca e que tenho há mais de 25 anos.

Um dos assuntos foi a cor: branco. À época, só os taxis eram brancos. Não era um tom bem visto por causa disso. Mas meu pai fugiu do preto ou prata e comprou a cor que queria, sem ligar para a revenda. De fato, o carro desvalorizou na hora da troca e, décadas depois, vejo que ele foi um visionário. Eis que carro branco virou um queridinho do público e custa até mais caro.

O carro da minha infância foi um Chevrolet Chevette SL 1989 prata com placa WG 9953 que foi comprado pelo meus pais no Rio de Janeiro, mas logo se mudou para São Paulo (pois meu pai foi transferido). Minha lembrança é de alguns anos depois em constantes visitas a cidade de Itu, no interior paulista.

Depois do Chevette, meu pai comprou um Ford Escort Hobby preto ali no meio da década de 1990. Este eu só lembro que dava muito problema (risos).

Minha primeira lembrança de carro do meu pai foi em um Fiat Prêmio 1.5 duas portas azul. Lembro de ficar brincando com o cinzeiro que corria no painel e com os comandos agrupados em duas caixinhas em volta do quadro de instrumentos.

Missão impossível é envolver carros e o meu pai sem usar a palavra “tiozão”. E vocês já vão entender o porquê. Em 2008, quando eu tinha só sete anos (sim, eu sou uma jovem repórter), o meu pai comprou o seu primeiro Toyota Corolla. Era daquela geração mais arredondada.

Depois disso, ele se apaixonou pelo carro e esse sedã nunca mais saiu da garagem da nossa casa. Hoje, ele já está com o quarto Corolla da vida (eu disse, bem coisa de “tiozão”), mas o atual foi comprado zero-quilômetro, com a cor vermelho que ele sempre quis e até com o número favorito dele na placa.

Preciso admitir que essa tonalidade duvidosa causou uma leve discussão na família de gremistas, mas isso não fez o dono tricolor mudar de opinião. Agora o que nos resta é ir para a Arena do Grêmio de trem (e com o “tiozão”).

Saí da maternidade em grande estilo, em agosto de 1993, a bordo de um Ford Escort XR3 branco com aerofólio, teto-solar e rodas de liga leve. Este foi um dos vários carros legais que meu pai, Francisco, teve ao longo da vida.

Antes do Escort, meu pai chegou a ter um Maverick GT na década de 70. Anos depois, comprou um Volkswagen Passat TS, do qual tenho pouquíssimas lembranças.

Por falar nisso, minha memória mais antiga envolve justamente o bendito XR3. Devia ter uns dois anos de idade, mas lembro do meu pai dando uma mangueirada naquele belo esportivo nacional, com as calças arriadas e um Rider no pé. Hoje, ele dirige um carro bem menos interessante, um Fiat Palio Economy 2009, mas flerta com modelos híbridos há um tempo. Quem sabe um dia, não é mesmo? Feliz dia dos pais, Chico!

Meu pai comprou seu carro mais marcante quando eu tinha quatro anos: uma Volkswagen Parati CL 1.6 duas portas de 1997. Para alguns sua cor era azul, para outros, roxa. Mas o importante é que esse carro cumpria bem suas duas funções: espaço interno e a valentia.

A perua é um carro grande e nossa família precisava de espaço. Afinal, além dos meus pais, tenho mais dois irmãos. A disputa para saber quem ia sentar na janela era grande. A segunda função, a valentia, era porque morávamos na Serra da Cantareira, com suas íngremes subidas, e a Parati sempre aguentou firme por quase 10 anos. Boas memórias. Aliás, feliz dia dos pais, Marcelo Schaun!

O carro do meu pai que mais me marcou durante a infância foi uma Chevrolet Caravan, com motor de seis cilindros. As leis de trânsito e a fiscalização eram mais brandas, então, eu gostava de deitar no chiqueirinho lá na parte de trás com a minha irmã.

Anos depois, meu pai acabou vendendo a Caravan. Dizia que parecia um caminhão, pois bebia demais. Ele acabou comprando um Del Rey – e minha mãe lembra que eu gostava de ficar em pé no carro enquanto meu pai dirigia. Olha o perigo…

Feliz dia dos pais. Obrigado por proporcionar essas aventuras!

Minha infância foi marcada por Fuscas. Meu pai chegou a ter uns sete ou oito quando eu era criança. Mas o carro mais legal foi um Honda Civic 1997, comprado no começo dos anos 2000. Este foi o primeiro carro automático da família.

Ainda que este Civic azul não fosse novo, era uma bela evolução para quem sempre andou de Fusca. Ele tinha um problema crônico no corpo da borboleta – um componente do sistema de admissão – e meu pai acabou vendendo. Mas posso dizer que este Civic foi um dos responsáveis pelo meu interesse por carros. Um grande beijo, Carlão!

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Fonte: direitonews

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