O deputado federal e secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz (PSB-GO), encaminhou ao Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido para abrir uma investigação para apurar os gastos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o cartão corporativo, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
No último sábado (14), o parlamentar afirmou em sua conta no Twitter que “é preciso passar um pente fino” no que chamou de “farra com o dinheiro público”.
A equipe de segurança do ex-presidente recebeu diárias para hospedagem e alimentação pagas pelo próprio governo. O total foi de R$ 200 mil. Mas nos cartões corporativos também apareceram essas despesas. Só que no valor de R$ 700 mil. Quem gastou esse dinheiro?👇
— Deputado Elias Vaz (@EliasVazGyn) January 14, 2023
Vaz apontou que foi constatado um grande volume de despesas sem explicações com o cartão corporativo, e deu como exemplo hospedagens no valor de R$ 700 mil. Ele também apontou gastos em supermercados e lanchonetes em cidades fora da rota oficial de férias de Bolsonaro.
Os gastos de Bolsonaro com o cartão corporativo entraram no centro do debate após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogar o sigilo de 100 anos imposto pelo governo anterior às despesas com o cartão corporativo.
Após a revogação, os dados foram publicados no site do governo do dia 6 de janeiro. Entre outras revelações, veio à tona que Bolsonaro gastou R$ 152 mil com o cartão corporativo em um restaurante em Boa Vista, Roraima, cuja marmita custa R$ 23.
Fonte: sputniknewsbrasil