Confiança na indústria da construção cresce, mas atividade cai em julho


Embora a confiança na indústria da construção tenha aumentado, o indicador de evolução do nível de atividade da indústria de construção civil apresentou recuo de 1,2 ponto em julho, no comparativo mensal, indo a 48,7 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, que separa contração de expansão.

Os dados constam da pesquisa Sondagem da Indústria da Construção (CBIC), elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em conjunto com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que entrevistou 348 empresários, no período de 1º a 9 de agosto.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, apesar de estar abaixo da linha dos 50 pontos, o indicador do setor se apresenta 1,1 ponto acima da média dos meses de julho da série histórica, de 47,6 pontos, que se caracteriza pela tendência de desaceleração.

Já o índice de número de empregados da indústria da construção registrou recuo, pela primeira vez, em quatro meses, ao passar para 49,7 pontos, próximo, mas  ainda abaixo da linha dos 50 pontos, o que, na avaliação da confederação, indica estabilidade, pois este continua 3,6 pontos acima da média histórica dos meses de julho da série, de 46,1 pontos.

Outro indicador de peso, a utilização da capacidade operacional (uco) ficou em 68% no mês passado, patamar que a entidade considera elevado, ante às médias mensais da série histórica para o mês, de 62%.

“Os dados mostram que, apesar dos recuos, o momento não é negativo. A indústria da construção tem sido resiliente. A tendência é que o cenário melhore a medida que as reformas, como a tributária, avancem, e o novo PAC se concretize”, prevê o gerente da CNI.

Confiança cresce – Pelo quarto mês consecutivo, avançou o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da construção, atingindo os 56,4 pontos, em agosto corrente, superando em 2,7 pontos o indicador de julho. Para tal performance, concorreu favoravelmente o Índice de Condições Atuais, que passou ao campo positivo (50,9 pontos), pela primeira vez, este mês, desde dezembro do ano passado,

Ao mesmo tempo, o Índice de Expectativas (IE) igualmente cresceu, na passagem de julho para agosto, ao alcançar 59,1 pontos, em que seus componentes, os índices de expectativa da economia brasileira e das empresas, também passaram a ser positivos.

Fonte: capitalist

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