Citroën registra inédito SUV cupê rival do Fiat Fastback no Brasil


Prestes a lançar o C3 Aircross, SUV de sete lugares que vai rivalizar com a Chevrolet Spin, a Citroën registrou no Brasil o C4 X, uma espécie de C4 Cactus de carroceria maior. Lançado na Europa em 2022, o modelo tem ares de SUV cupê, é maior que o Fiat Fastback e o Jeep Compass e recebeu até uma versão elétrica, que tem chances de estrear no Brasil.

O automóvel registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) é chamado no exterior de C4 X e sua variante elétrica de Ë-C4 X. Versão atual do C4 Cactus vendida na Europa desde 2020, o SUV é basicamente um C4 com carroceria alongada. O carro homologado por aqui mede 4,60 metros de comprimento, 2,76 m de entre-eixos e 1,80 m de largura. Como comparação, o Fastback é um pouquinho menor, com 4,43 m de comprimento, 2,53 m de entre-eixos e 1,77 m de largura.

De forma geral, a nova geração chama a atenção pelo visual ousado, com dianteira mais alta, design robusto e caimento do teto na coluna C no estilo cupê. A plataforma modular na qual é produzido é a mesma de C3 e 2008, a CMP (Common Modular Platform). Já a versão movida a energia elétrica usa a variante da arquitetura modular para carros elétricos e-CMP, a mesma dos Peugeot e-208 e e-2008.

Lá fora, o C4 X é oferecido com cinco motorizações diferentes: três a gasolina, que podem receber opção de câmbio manual ou automático de seis marchas, uma a diesel associada ao câmbio automático e outra elétrica.

Essa última, que pode reforçar a eletrificação dentro do grupo Stellantis (conglomerado que reúne a Fiat, Jeep, Ram, Citroën e Peugeot) no Brasil, é equipada com motor de 136 cv e 26,5 kgfm de torque. Com bateria de 50 kWh, a autonomia no ciclo WLTP pode chegar a 360 km.

A recarga completa leva de cinco a sete horas e meia em um Wallbox doméstico. Em um ponto de recarga rápida de 100 kW, por outro lado, a bateria recupera o equivalente a 100 km de autonomia em apenas 10 minutos.

Bem equipado, o carro oferece head-up display, central multimídia de 10″, teto solar panorâmico, frenagem de segurança ativa com reconhecimento de pedestres e ciclistas inclusive à noite, assistente de manutenção de faixa, farol alto automático, leitor de placas, alerta de veículo no ponto cego, câmeras de auxílio ao estacionamento com visão de 360º e detector de fadiga.

Uma das estratégias usadas para reestruturar a Citroën no Brasil foi investir no projeto C-Cubed. O plano prevê o lançamento de três veículos em três anos seguidos. O primeiro foi o C3, no ano passado, e o próximo será o C3 Aircross, que vai estrear ainda neste ano.

O Aircross será um SUV de sete lugares que chega para brigar com a Chevrolet Spin, atualmente o carro para sete ocupantes mais barato do mercado. Assim, o Citroën terá como atrativo o custo-benefício e será um modelo de entrada do segmento de sete lugares, que hoje é composto majoritariamente por SUVs que ultrapassam os R$ 200 mil.

O terceiro lançamento se trata de um sedã compacto com uma proposta bem diferente da do C4 Lounge, descontinuado em 2020. O carro, por ora chamado de CC22, deverá se basear no chinês C3L, um sedã mais altinho que foi registrado no Brasil em 2021.

Há planos de manter o C4 Cactus na gama da fabricante francesa, de modo que, ao final do ciclo de renovações, ela venda um modelo de entrada em cada segmento. Como o projeto do SUV compacto já é antigo, é provável que ele seja reestilizado ou substituído por um modelo um pouco maior, como o C4 X.

Embora a Citroën venha se tornando uma fabricante de modelos populares dentro da Stellantis, é possível que ela apresente o C4 X ou o ë-C4 X nos próximos anos como o carro mais caro de seu portfólio.

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Fonte: direitonews

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