A explosão foi tão poderosa que só pode ter vindo de uma enorme estrela sendo despedaçada no centro de uma galáxia distante, no que é chamado um evento de perturbação de marés, produzindo uma extraordinária explosão de energia que ainda não se desvaneceu completamente.
A erupção veio de um núcleo galáctico ativo, ou seja, um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia que consome ativamente a matéria, situado a cerca de dez bilhões de anos-luz da Terra, fazendo com que seja a explosão mais distante observada até agora, e que vem de uma época em que o Universo era bastante jovem, cuja idade aproximada é de 13,8 bilhões de anos.
“Cientistas detectaram a mais brilhante erupção até agora de um buraco negro supermassivo que brilha com a intensidade de 10 trilhões de sóis.”
Destaca-se que tais explosões de luz e energia podem ocorrer devido à intersecção de campos magnéticos ou interferência em discos de acreção de gás em torno de buracos negros. A referida erupção foi observada por cientistas no Observatório Palomar, na Califórnia, em 2018. Três meses após a detecção, o flash atingiu um pico, após o qual seu brilho diminuiu.
“Isso provavelmente ocorreu porque uma grande estrela se aproximou muito perto do buraco negro e foi rasgada em pedaços”, diz o artigo.
Fonte: sputniknewsbrasil








