Cientista russo explica consequências dos buracos coronais do Sol para a Terra


Os buracos coronais solares são as regiões na coroa do Sol onde a densidade e a temperatura do plasma são reduzidas, que podem ser detectados por meio de imagens de satélite de raios X.

A coroa solar é a camada mais externa da atmosfera de estrela, composta de plasma.

Em geral, a densidade do plasma nessas regiões é cerca de cem vezes menor do que no restante da coroa.
“Os buracos coronais, de modo geral, são um fenômeno oposto à atividade solar, e geralmente ocorrem em um Sol calmo. Agora, depois de um início de ano ativo, o Sol está visivelmente mais calmo e, nesse contexto, esses fenômenos estão se formando”, disse Bogachev, o chefe do Laboratório de Astronomia Solar do Instituto de Pesquisas Espaciais russo.
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Ele enfatizou que o efeito principal dos buracos coronais é o aumento da velocidade do vento solar nas proximidades da Terra.

O vento solar é um fluxo contínuo de partículas carregadas que emanam da coroa solar para o espaço sideral.

Portanto, já hoje essa velocidade deve aumentar de cerca de 400 para 600 quilômetros por segundo, e permanecerá nesse nível durante toda a semana.
Fluxo ondulatório na superfície do núcleo externo da Terra e linhas de campo magnético de fundo - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2024

O cientista considerou esse crescimento significativo, mas não muito perigoso.
De acordo com Bogachev, o vento solar levará a uma deterioração da situação na magnetosfera da Terra, mas é improvável que cause tempestades magnéticas.
Ele especificou que os buracos coronais podem causar tempestades, mas ainda há muitos fatores desconhecidos para se fazer uma previsão exata.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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