Carros mais caros vendidos em leilão em 2023 somam R$ 672 milhões; veja


Você está acostumado a ver, aqui na Autoesporte, notícias de carros que foram leiloados por valores exorbitantes. Agora, no clima de retrospectiva de final de ano, vamos trazer os cinco modelos mais caros vendidos em leilão em 2023. Não se assuste, mas os preços de todos eles somados ultrapassam os R$ 670 milhões.

Em julho, a Ferrari 250 LM de 1964 foi leiloada em Paris, na França, por pouco mais de US$ 17 milhões. Com chassi 5901, foi o décimo de apenas 32 exemplares a sair da fábrica de Maranello, na Itália. Além disso, é considerado como um dos únicos carros de corrida que não foi gravemente danificado. Por isso, tem até hoje elementos originais, como chassi, motor, caixa de câmbio e carroceria, por exemplo.

Em 2023, um carro de Fórmula 1 entrou para a história por ser o segundo mais caro da categoria já vendido em um leilão. Trata-se do Mercedes usado por Lewis Hamilton em 2013, ano em que o piloto conquistou a sua primeira vitória com a equipe.

O modelo, que tem chassi W04, foi leiloado por US$ 18,8 milhões (o equivalente a R$ 92,4 milhões em conversão direta) em um evento que aconteceu durante o inédito Grande Prêmio de Las Vegas de F1.

Mas por que é tão caro? Bom, esse também é um dos últimos modelos a ter um motor V8. Isso porque, logo depois, a categoria passou a utilizar um V6. E o trem de força de oito cilindros, aliás, ainda está presente no Mercedes W04, o que é uma raridade para um carro que não é mais utilizado há 10 anos.

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Em março, avisamos que uma Ferrari certamente estaria entre os carros mais caros leiloados em 2023. E aqui estamos. A 250 GT California Spider de 1962 foi vendida por nada menos do que US$ 18,1 milhões, ou incríveis R$ 95 milhões, e ocupa a terceira posição deste ranking.

Apresentada no Salão de Nova York de 1962, este foi o único exemplar da Ferrari feito na cor Azzurro Metallizzato, um azul turquesa. Além da exclusividade, o esportivo ainda mantém carroceria, motor, chassi e transmissão originais. Ao todo, considerando outras pinturas, foram apenas 52 unidades fabricadas de 1959 a 1962, com design assinado pela Pininfarina.

O segundo carro mais caro vendido em leilão em 2023 também é da Ferrari. Desta vez, trata-se da 412P de 1967. O esportivo é considerado como um dos mais importantes modelos de competição disponibilizados para a venda nos últimos anos. E muitos motivos justificam isso — e o preço de mais de US$ 30 milhões.

Para começar, apenas duas Ferrari 412P foram feitas em todo o mundo. E essa em questão garantiu, no seu primeiro ano de vida, a terceira posição nos 1.000 km de Spa, na Bélgica, com a dupla de pilotos Richard Attwood e Lucien Bianchi. Além disso, também participou das 24h de Le Mans e das 6h de Brand Hatch, no Reino Unido.

Só que, depois de tantas histórias nas pistas, o esportivo sofreu um acidente que quase o destruiu. No entanto, a Ferrari foi completamente reconstruída e passou a fazer parte de coleções. “Graças à sua linhagem de proprietários e à administração do seu vendedor, a 412P permanece como uma obra de arte duradoura que honra o legado da Ferrari”, disse Rupert Banner, chefe da casa de leilões Bonhams.

O carro leiloado pelo maior valor em 2023 trata-se da Ferrari mais cara do mundo. A 330 LM de 1962 foi vendida pela tradicional RM Sotheby’s em Nova Iorque (EUA) por nada menos que US$ 51,7 milhões, o equivalente a impressionantes R$ 251,4 milhões em conversão direta.

Você provavelmente deve estar se perguntando o que esta Ferrari tem de especial para ser tão valiosa. Portanto, vamos à lista. Para começar, apenas 34 unidades da 330 LM foram fabricadas no mundo. Além disso, esse exemplar, com chassi 3765, foi o responsável por garantir a vitória e o segundo lugar geral nos 1.000 km de Nürburgring de 1962.

O esportivo ainda competiu nas 24h de Le Mans daquele ano com os pilotos Mike Parkes e Lorenzo Bandini e foi o único a correr sob propriedade da Scuderia Ferrari. Além disso, foi feito sobre a base da Ferrari 250 GTO, outro lendário esportivo da fabricante italiana.

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Fonte: direitonews

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