Ao que tudo indica, o ex-presidente, Jair Bolsonaro, está mesmo retornando ao Brasil amanhã (30), mas diferente do que se pensava, seu desembarque não acontecerá no saguão do aeroporto de Brasília e ele não terá contato com populares, o que estaria deixando Bolsonaro “soltando fogo pelas ventas“, conforme relata a coluna de Bela Megale em O Globo.
Segundo a jornalista, Bolsonaro sonhava com uma chegada de grande impacto, mas de acordo com o plano de segurança imposto pela Polícia Federal, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal e outras autoridades sobre seu retorno, ele terá que fazer uma rota alternativa.
Assim que o voo da Gol pousar amanhã (30), às 07h10, uma equipe de agentes da PF vai entrar na classe executiva do avião. Os policiais vão buscar Bolsonaro e direcioná-lo a um carro da PF. De acordo com Lauro Jardim, em O Globo, esse é o procedimento padrão para ex-presidentes, que não saem diretamente no saguão do aeroporto.
Em conversas com aliados, o ex-presidente teria deixado clara sua irritação, e se queixou de ter que “sair pelos fundos”. Nos bastidores, colocam o plano da PF na conta do governo petista. O nome mais criticado é o do ministro da Justiça, Flávio Dino, já que a PF está no guarda-chuva da sua pasta.
Além de Bolsonaro, em seu partido, o PL, a crítica também é latente, com parlamentares afirmando que ele já é tratado como “presidiário”.
Entretanto, integrantes da corporação relataram à jornalista Bela Megale que o protocolo de segurança foi decidido com base em questões técnicas, já que o aeroporto de Brasília é o maior hub do país e um tumulto no local poderia casar transtornos e até atrasar voos em diversas cidades.
Ainda assim, o PL alugou um auditório no prédio onde fica a sede da sigla em Brasília para Bolsonaro se encontre com parlamentares e os cumprimente. O ex-presidente ordenou expressamente que nenhuma estrutura para falar em público seja organizada na região do aeroporto, relata a mídia.
Fonte: sputniknewsbrasil