Benjamin Netanyahu sobe ao banco das testemunhas pela 1ª vez em seu julgamento de corrupção


As acusações de corrupção contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu foram apresentadas em 2019. De lá para cá, a autoridade tem negado repetidamente que tais alegações sejam verdadeiras.
A Sputnik explica o que é preciso saber sobre o caso:
O Caso 1000 se concentra em alegações de que Netanyahu e sua esposa Sara receberam presentes ilícitos extravagantes como champanhe, charutos e joias do magnata israelense de Hollywood, Arnon Milchan, e do investidor australiano James Packer em 2007-2016 no valor de US$ 186.000 (cerca de R$ 1,1 milhão). Netanyahu supostamente ajudou Milchan a renovar seu visto para os EUA e estendeu a isenção de impostos para israelenses expatriados que retornavam.
No Caso 2000, ele é acusado de fraude por um suposto acordo com o editor Arnon Mozes, dono do Yedioth Ahronoth. Ele teria considerado promulgar legislação regulatória para enfraquecer o canal rival Israel Hayom, de acordo com o resumo da acusação. Netanyahu supostamente não cumpriu essa promessa.
No Caso 4000 (Bezeq-Walla), Netanyahu, como ministro das Comunicações, é acusado de autorizar decisões regulatórias de 2012 a 2017 que beneficiaram financeiramente a empresa de telecomunicações israelense Bezeq, então de propriedade de Shaul Elovitch. Em troca, Elovitch forneceu cobertura favorável em seu site de notícias Walla. Elovitch e sua esposa também estão em julgamento e negam irregularidades. Netanyahu negou qualquer irregularidade e rejeitou pedidos de renúncia.
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Segundo a lei israelense, fraude e quebra de confiança podem resultar em sentenças de prisão de até três anos. Acusações de suborno podem resultar em até dez anos de prisão e/ou multa.
Novas revelações no julgamento, juntamente com as ações militares em andamento, podem fazer com que a coalizão de Netanyahu perca uma eleição antecipada, de acordo com uma pesquisa do diário Maariv.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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