Após fim do prazo, Polícia Federal busca CACs sem recadastrado de armas e com mandado de prisão


Nesta quinta-feira (4), a PF está cumprindo mandados de prisão preventiva, temporária e definitiva expedidos contra colecionadores, atiradores e colecionares (CACs), bem como possuidores de armas de fogo em geral, por conta do aumento de casos de violência envolvendo armas no país.
De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, os mandados estão sendo aplicados aqueles “que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo”.
Em fevereiro, conforme noticiado, o governo decretou prazo de 60 dias para que todas as armas do país fossem registradas na PF. O prazo terminou ontem (3).
O balanço final da PF aponta que, terminado o prazo, foram cadastradas 939.154 armas – quase seis mil a mais que os 933.233 registros que existiam anteriormente no sistema Sigma, do Exército, que será descontinuado, segundo o G1.
Atualmetne, só podem ter registro de CAC pessoas inidôneas que não respondam a inquérito policial. Nesta quinta-feira (4), a PF está apreendendo a arma de pessoas que entregaram antecedentes criminais falsos ou que durante a validade do registro passaram a ser investigadas, denunciadas ou condenadas.
Apesar do grande número de cadastros, há 6.168 armas de uso restrito que não foram recadastradas. Flávio Dino, afirmou que “serão adotadas as providências legais” nesses casos, relata a mídia.
Até 2017, o número de armas roubadas ou perdidas de CACs ficava em um patamar abaixo de 600 por ano. A partir de 2018, o índice começou a crescer, atingindo o ápice em 2022, com 1.315 casos registrados. Ou seja, a cada dia, três armas regulares registradas no país são extraviadas.

Fonte: sputniknewsbrasil

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