O advogado de defesa de Marcelo Carrião, ex-apresentador de telejornal detido por tráfico de drogas em Santos, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para garantir a liberdade do cliente. A prisão em flagrante aconteceu após uma operação policial que descobriu estufas de maconha em uma residência na região. A defesa, após ter o pedido negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), busca reverter a decisão em Brasília.
Segundo relatos à TV Tribuna, o advogado Marcelo Cruz argumentou que a prisão preventiva de Carrião foi decretada sem uma análise detalhada do caso. “O envio [do pedido] é feito on-line, mas explicar os motivos pessoalmente é sempre melhor. Gosto do olho no olho”, afirmou Cruz.
O jornalista é acusado de ser o fornecedor de entorpecentes para um esquema de tráfico desarticulado pela Polícia Civil na operação “Domo de Ferro”. A investigação teve início após a prisão de duas mulheres envolvidas em um serviço de “disk drogas” na cidade de Santos.
Os presos, incluindo Carrião, teriam sido identificados por meio de conversas encontradas nos celulares das mulheres. “Ele ofereceu a droga, ela fez o pedido e combinou a entrega”, explicou o delegado Leonardo Rivau.
Além das acusações de tráfico, Carrião enfrentou outro contratempo na prisão, após ser picado por uma aranha-marrom, o que gerou preocupações de necrose e risco de amputação. No entanto, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) descartou a possibilidade de picada por aranha.
Marcelo Carrião, formado em jornalismo pela Universidade Católica de Santos em 1995, teve uma carreira na televisão, trabalhando em emissoras como TV Mar, Rede Record e SBT.
Fonte: gazetabrasil
