Acusada de matar bebê queimado segue presa e passa por exames, diz delegado


O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que a jovem acusada de jogar o seu bebê em uma fogueira, na última sexta-feira (8), em Várzea Grande, responde por infanticídio e sofre de problemas psicológicos. Em entrevista ao programa A Tribuna, na manhã desta terça-feira (12), o policial informou que ela está presa e passará por exames.

 

Conforme o delegado, a mãe caminhava pela rua com o bebê de 2 meses no colo. No percurso, ela viu uma fogueira no canto de uma cerca, se aproximou e jogou o filho no fogo.

 

“As pessoas que viram a ação entraram em desespero. Segundos depois, ela pulou na fogueira para tirar o bebê, sem sucesso. A mulher ainda conseguiu sair do fogo, mas não conseguiu retirá-lo, o que fez com que ele morresse queimado”, narrou. Por conta dos ferimentos, a mulher foi encaminhada a uma unidade de saúde logo depois do fato. Após o tratamento, ela passou a ficar detida em presídio feminino.

 

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Ainda em entrevista, o delegado relata que a jovem possui histórico de uso de drogas, o que pode ter agravado seu estado emocional. “Essa mulher apresenta problemas psiquiátricos, inclusive a prisão dela foi por infanticídio, devido à constatação dessa alteração psicológica”.

 

Durante o interrogatório dos familiares, o delegado foi informado que a gravidez era indesejada, mas depois que a criança nasceu, a mulher se apegou ao bebê.

 

“Ouvimos os familiares, essa mulher possui uma filha de 9 anos, que ela cuidou. A mãe e as irmãs dela disseram que ela era muito amorosa com esse bebê, mas ela entrou em um estado de não deixar ninguém pegar na criança”, contou.

 

Foi solicitado um exame toxicológico para constatar se a mesma fazia uso de entorpecentes, mas o resultado não altera o enquadramento do crime, a suspeita continua respondendo por infanticídio.

 

A suspeita continua presa e será submetida a análise psiquiatra.

 

Infanticídio é o assassinato do próprio filho pela mãe, durante o parto ou logo após, sob a influência do estado puerperal, que dura de 6 a 8 semanas após o parto.

Fonte: gazetadigital

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