Durante o GP da Hungria deste ano, a Aston Martin introduziu uma nova asa traseira no AMR22. O designer inovador introduziu uma espécie de placa na asa, muito semelhante com o que orientavam às diretrizes do antigo regulamento.
O objetivo da inovação era gerar maior pressão aerodinâmica em circuitos que exigem mais downforce, como na Hungria, Holanda e Singapura. No entanto, esse tipo de asa gera turbulência para os carros que vêm atrás, em contraste com a proposta da FIA para 2022, que é deixar o ar mais “limpo” para o competidor de atrás.
A Aston Martin achou uma brecha no regulamento, assim, o design da asa traseira foi considerado legal pelo órgão regulador. O time britânico afirmou que “a FIA confirmou por escrito que nossa atualização foi gerada como resultado de um trabalho independente legítimo de acordo com os Regulamentos Técnicos”.
Porém, para a próxima temporada, o design não será permitido, conforme indicou o diretor técnico da F1, Pat Symonds.
Symonds declarou estar feliz com a aplicação das novas diretrizes no geral, mas destacou que será necessário fazer certas mudanças: “Há alguns pequenos ajustes, vimos aquela asa traseira incomum na Aston Martin no início do ano e os regulamentos foram ajustado para não permitir isso no próximo ano, porque tinha o potencial de ir na direção errada”, enfatizou ao GPFans.
