Stoltenberg advertiu que OTAN não deve ‘subestimar’ potencial militar da Rússia


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“Não devemos subestimar a Rússia, [porque] eles ainda têm capacidades”, disse o líder da Aliança Atlântica. “Vimos os drones, vimos ataques de mísseis. Isso mostra que a Rússia ainda pode causar muitos danos.”
Além disso, Stoltenberg observou durante a sua visita ao Reino Unido que a grande maioria dos países da OTAN pretende continuar apoiando Kiev, embora haja “algumas vozes” com uma opinião diferente sobre isso, assim respondeu ele à pergunta se não tem medo do “cansaço” do Ocidente à Ucrânia.
Stoltenberg lembrou que “aliados e parceiros da OTAN fornecem apoio sem precedentes à Ucrânia”. Segundo o secretário-geral, a Aliança apoiará “enquanto for necessário”.
As Forças Armadas da Rússia começaram a atingir instalações energéticas, indústria de defesa, comando militar e de comunicações com mísseis e drones a partir de 10 de outubro, dois dias após o ataque à Ponte da Crimeia, atrás do qual, segundo as autoridades russas, estão os serviços especiais da Ucrânia.
Militares em serviço de prontidão na estação de radar Voronezh-DM, na região de Kaliningrado - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2022

Na quarta-feira (9), o general russo Sergei Surovikin optou por retirar as tropas de Kherson através do rio Dniepre, explicando que os interesses da Rússia eram melhor servidos pelo estabelecimento de defesas na margem esquerda do rio para evitar o cerco. Ele argumentou que se Kiev prosseguir com os alegados planos de explodir a barragem de Kakhovskaya, que tem sido bombardeada com mísseis por mais de um mês, as inundações resultantes causariam enormes baixas entre os civis bem como entre os militares.
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