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A Polícia Civil de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, apura a execução de Ana Luiza Lima Brito, de 22 anos, encontrada esquartejada na manhã de quarta-feira (25) às margens de uma estrada de terra no bairro Delta Park, nas proximidades da BR-367. A suspeita é de que o crime tenha sido motivado por uma disputa entre facções criminosas rivais.
De acordo com as investigações, Ana Luiza teria sido assassinada por integrantes do Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), grupo aliado ao Comando Vermelho. A jovem era suspeita de ter revelado o paradeiro de Matheus Rodrigues de Souza, de 24 anos, para integrantes do Bonde do Maluco (BDM), facção à qual ela estaria se aproximando. Matheus foi morto a tiros dois dias antes, na noite de segunda-feira (23), no bairro Gusmão.
O corpo de Ana Luiza foi encontrado com sinais de extrema violência. Uma das mãos estava dentro de uma bolsa, e um bilhete foi colocado em sua boca. O conteúdo do recado ainda não foi divulgado pela polícia.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Matheus foi executado em um estabelecimento comercial. A polícia investiga se a jovem teve participação direta no crime, facilitando o ataque.

Câmera mostra momento que Matheus e Ana Beatriz conversam antes do jovem ser morto — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Segundo a Polícia Civil, Ana e Matheus não tinham um relacionamento estável, mas vinham se envolvendo havia cerca de uma semana, desde que ele deixou o sistema prisional. O principal suspeito de matar Matheus já foi identificado e é apontado como responsável por executar desafetos do BDM na cidade. O nome dele é mantido em sigilo para não comprometer as investigações.
A autoria da morte de Ana Luiza ainda está sendo apurada. A 1ª Delegacia Territorial de Eunápolis está analisando as imagens de segurança e conduzindo as investigações.
Nas redes sociais, a mãe da vítima se manifestou com pesar. “O que aconteceu com minha filha é fruto da desobediência, da rebeldia, de achar que é dona do mundo”, escreveu.
A polícia alerta que imagens do crime, que circulam nas redes sociais, contêm cenas de violência extrema e reforça que o compartilhamento desse tipo de conteúdo é crime.
Fonte: gazetabrasil