Fadiga de combate: o jornal relata “esgotamento absoluto”, tanto físico quanto emocional, entre os convocados nos últimos 19 meses, que tiveram que abandonar a família, o emprego ou os estudos após serem convocados para servir entre três e seis vezes.
Perda de fé no primeiro-ministro Benjamin Netanyahu: após forte apoio inicial à resposta de seu governo aos ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023, houve uma percepção crescente entre os cidadãos de que seu governo prolongou a guerra por razões políticas, além de críticas persistentes à sua condução do conflito e ao que os israelenses percebem como falta de interesse em encerrar a operação.
Isenções para fiéis ultraortodoxos: essa situação minou o moral dos reservistas, que consideram esse privilégio profundamente injusto. Historicamente, os judeus ultraortodoxos — judeus que se dedicam exclusivamente ao estudo da Torá e à observância religiosa — foram isentos de recrutamento ou serviço militar. Embora alguns tenham se juntado às fileiras desde o início da guerra em Gaza, eles são um grupo minoritário dentro do exército. “ Tenho que deixar minha esposa e meu recém-nascido pela quinta vez porque os haredim (termo para judeus ultraortodoxos) se recusam a servir; isso não está certo”, escreveu um reservista na nota anônima.
Fonte: sputniknewsbrasil