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O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5) em alta de 0,40%, cotado a R$ 5,79, interrompendo uma sequência de 12 pregões consecutivos de desvalorização. A última vez que a moeda norte-americana havia registrado avanço foi em 16 de janeiro de 2025, quando atingiu R$ 6,05.
A valorização do dólar ocorre em um cenário de aumento das tensões globais. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), anunciou que o país pretende assumir o controle da Faixa de Gaza, o que gerou apreensão nos mercados internacionais. Além disso, a possibilidade de novas sanções tarifárias entre China e EUA tem levado investidores a buscar ativos considerados mais seguros, como o próprio dólar, que se fortalece nesses momentos de incerteza.
No Brasil, indicadores econômicos também influenciam o cenário. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial cresceu 3,1% em 2024, mas registrou queda de 0,3% em dezembro, acumulando três meses consecutivos de retração.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que a inflação está “razoavelmente controlada”, mas os dados mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2024 em 4,83%, acima da meta de 3% e do teto de 4,5%. O aumento dos preços impactou principalmente a população de menor renda, com a alta dos alimentos, especialmente das carnes, exercendo forte pressão inflacionária. O Banco Central alertou, na terça-feira (4), que a tendência é que a proteína animal continue pressionando os índices de inflação no Brasil.
Fonte: gazetabrasil