O novo Chevrolet Onix será a estrela do centenário da General Motors no Brasil em 2025, como parte do projeto de investimento de R$ 7 bilhões até 2028 no país. De 2015 a 2020, o hatch foi o carro mais vendido do Brasil. Nos anos seguintes, sempre figurou pelo menos entre os cinco mais emplacados. Autoesporte conta tudo o que sabemos sobre o novo Onix, que herda muito do Monza chinês.
O visual vai se inspirar no Monza, mas não deve ter linhas muito diferentes das atuais. Tanto o hatch compacto quanto o sedã Onix Plus foram flagrados com disfarces rodando nas ruas de Teresina (PI) recentemente. A cidade é local comum para testes devido às altas temperaturas nesta época do ano. Os flagras inspiraram as projeções do designer Kleber Silva, que revela como o modelo deve ficar.
Os faróis finos com guias de LED se encontram com a grade, seguindo uma tendência que muitos carros estão adotando. A grade está um pouco maior do que do modelo atual, mas o desenho está diferente com detalhes cromados. O para-choque forma uma moldura para os faróis de neblina que imitam tomadas de ar.
As imagens da traseira no flagra mostram que as lanternas do hatch vão se manter no mesmo formato, mas com novo design interno. A versão flagrada, provavelmente a esportiva RS, traz guias de LED e adereços aerodinâmicos na parte de baixo do para-choque e acima do vidro traseiro. O sedã, com disfarces mais pesados, deve seguir a mesma linha.
O interior não foi visto, mas de acordo com as projeções, podemos esperar uma mudança como houve na Spin e na S10, com painel de instrumentos digital de 8 polegadas e central multimídia de 11 polegadas integrados. As saídas de ar redondas, como no Blazer EV, também devem aparecer no novo Onix. A manopla do câmbio pela projeção será a mesma da Silverado.
A linha renovada do Onix deve chegar como ano-modelo 2026, mantendo a plataforma GEM e os motores 1.0 flex de três cilindros da família CSS Prime, que devem ser atualizados para atender às normas do Proconve L8.
Na atual geração, a versão aspirada entrega até 82 cv e 10,6 kgfm de torque, aliado ao câmbio manual de seis marchas. Enquanto o 1.0 turbo tem até 116 cv e 16,8 kgfm. O câmbio pode ser manual ou automático, também com seis velocidades.
Futuramente, além do visual, o Monza também deve emprestar o sistema micro-híbrido para o motor 1.0 turbo, que poderá ter injeção direta. O sedã é vendido na China com a tecnologia MHEV, onde há um pequeno gerador elétrico com tensão de 48V que substitui o alternador e é responsável por algumas funções auxiliares ao motor a combustão.
Salvo raras exceções, não há tração em modo elétrico. No caso do Monza chinês, o gerador é ligado a um motor 1.3 turbo a gasolina com injeção direta de 161 cv.
Ainda é cedo para falar sobre preços, mas deve ficar na mesma faixa da linha atual, que vai de R$ 90.190 até R$ 122.790.
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Fonte: direitonews
